O Núcleo de Atenção e Promoção à Saúde, no bairro Colina, é referência no tratamento de doenças infectocontagiosas em Linhares, região Norte do Espírito Santo. A unidade da rede pública do município de Linhares, vinculada à secretaria de Saúde do Município, montou um esquema diferenciado durante a pandemia para manter o atendimento emergencial.
“É uma estratégia especial para atender pessoas que têm sintomas ou acreditam terem sido contaminadas por ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), como HIV e hepatite, doenças graves e que necessitam desse cuidado imediato”, explicou a diretora do Naps, Késsy Bonicenha.
Pessoas com sintomas ou suspeitam terem sido infectadas por hepatite ou HIV devem se apresentar à uma das 35 unidades básicas de saúde de Linhares ou então se dirigirem ao Naps, onde passarão por triagem e testes rápidos. Vale ressaltar que as consultas acontecem em todos os dias da semana, de segunda a sexta-feira, entre 7h e 17h.
Se comprovada a infecção, o paciente é atendido por uma equipe multidisciplinar, composta por médico, psicólogo, enfermeiro, entre outros profissionais, e a partir daí a primeira consulta é agendada para avaliação e orientação medicamentosa.
“O paciente, após a consulta, já recebe os medicamentos necessários e o seu retorno fica agendado após a avaliação médica”, explicou a enfermeira.
Por segurança, os atendimentos seguem normas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e acontecem com hora marcada, distanciamento, uso de máscara obrigatório e higienização das mãos.
Pacientes com sintomas de outras ISTs também passam pela triagem e realizam o teste rápido. No entanto, se o resultado for positivo, eles passarão pela consulta com o médico especialista , onde também serão orientados sobre medicamentos.
É importante ressaltar que os medicamentos podem ser recebidos no próprio Naps. Basta apresentar a receita. Quem já é paciente Naps e precisa renovar a receita para continuar o tratamento pode entrar em contato com o programa e fazer o agendamento.
Paciente não deve abandonar tratamento
Pessoas que têm o vírus da imunodeficiência humana, o HIV, não fazem parte do grupo de risco para o coronavírus, mas não devem abandonar o tratamento. “Se o paciente toma os medicamentos corretamente e faz o acompanhamento regular, ele provavelmente terá o CD4 (células do sistema imunológico) acima de 200. Ele sofre o mesmo risco que a população em geral, por isto a importância de não se abandonar o tratamento”, afirma Kessy..
Ela explica que esses pacientes precisam seguir as mesmas recomendações da população em geral. Ou seja, devem manter o isolamento social, higiene, hidratação, boa alimentação e realizar o tratamento de controle do HIV de forma contínua. “O ideal é que o CD4 esteja acima 350, então mantenha o tratamento corretamente”, disse.
Por Alexandre Araújo
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