Hoje ele completa 85 anos. Ao longo da vida, teve dez filhos que inspiraram uma turminha que, há mais de 60 anos, vive no Bairro do Limoeiro. Mas todo brasileiro que gosta de histórias em quadrinhos se sente um pouco filho dele também.
O Mauricio de Sousa admite que também se sente um pouco pai de milhões de nós.
E não tem ciúme, não. A Magali da vida real é bem parecida com a dos quadrinhos: além de amar comer, é amiga de todos. E gosta dessa história de ser um pouco irmã de todo mundo.
Antes de fazer gibis, Mauricio de Sousa trabalhou como repórter policial. Ele conta que foi naquela época que, ao se ver obrigado a enxugar o texto, desenvolveu a arte dos quadrinhos.
Quem acompanha a Turma da Mônica sabe que, em meio a planos infalíveis e brincadeiras, a diversidade dos personagens é importante.
Cada pequeno leitor se identifica com pelo menos um personagem. E identifica os coleguinhas também nas histórias. Esses valores de respeito, tolerância e amizade são os que Mauricio considera seu grande legado.
Não é à toa que Mauricio de Sousa provoca, sem qualquer exagero, filas quilométricas em sessões de autógrafo e já recebeu inúmeras homenagens, inclusive na passarela do samba. Um filme baseado na autobiografia Mauricio – A História que Não Está no Gibi está em fase de produção e a expectativa é que, em breve, a vida do pai da Turma da Mônica ganhe as telonas.
Por Victor Ribeiro | Radioagência Nacional | Colaborou, Sâmia Mendes
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