Mercado peruano cresce com domínio da Isuzu e Scania, em caminhões, e Mercedes-Benz em ônibus

A Scania liderou o segmento de tractocaminhões | Foto: Divulgação Internet

O mercado peruano completou o primeiro trimestre de 2022 com a venda de 3.966 veículos pesados com evoluçao de 3,5% em comparação com 2021, quando faturou 3.855 caminhões e 71,7% em comparação com 2020, com 2.322 unidades. Foi o melhor resultado trimestral desde 2013, quando atingiu 4.675 unidades

No segmento de veículos para o transporte de passageiros, o Peru registrou a venda de 708 ônibus e miniônibus no acumulado dos três primeiros meses deste ano, que corresponderam a 29,2% acima dos 548 veículos vendidos no mesmo período de 2021.

No segmento de caminhões, a Isuzu foi a líder em vendas, com 579 unidades e participação de 17,3% do mercado, apesar da queda de 10,4% sobre as 624 unidades vendidas em 2021. Na segunda posição classificou-se a Fuso, com 339 unidade e evolução de 160,8% sobre os 130 veículos vendidos em 2021, com participação de 10,4% do mercado.

A Scania liderou o segmento de tractocaminhões (cavalos mecânicos), caminhões que puxam carretas e reboques para o transporte extrapesado, com a venda de 202 unidades, o que correspondeu ao crescimento de 125,6% sobre os 90 veículos vendidos em igual período de 2021 e estabeleceu a participação de 28,4% do mercado. Em segundo lugar classificou-se a Freightliner, com a venda de 113 veículos e queda de 14,4% em comparação com as 32 unidades vendidas no primeiro trimestre de 2021.

A Mercedes-Benz foi a líder do segmento de veículos para o transporte de passageiros com a venda de 220 ônibus, exatamente o dobro (100%) sobre os 110 veículos vendidos no primeiro trimestre de 2021 e a participação de 31,1% do mercado de ônibus e miniônibus. Na vice-liderança ficou a Hyundai, com 78 unidades e a participação de 11,0%, com crescimento de 20,0% sobre os 65 veículos vendidos no primeiro trimestre de 2021.

Alberto Morisaki, gerente de estudos econômicos da AAP (Associação Automotriz do Peru) considerou que os segmentos de veículos pesados foram favorecidos por diversos fatores durante os três primeiros meses do ano.

Entre esses fatores o mercado de trabalho apresentou melhorias, tanto no nível de emprego quanto de salários; a operação quase completa de todas as atividades econômicas devido à redução nas restrições; o lançamento de campanhas e promoções atrativas para os usuários pelas concessionárias; a queda da taxa de câmbio, que atenuou a elevação dos preços dos veículos, e a maior facilidade de concessão de financiamentos ajudaram as vendas.

O executivo ponderou que o resultado demonstra o desempenho positivo de diversos setores econômicos que demandam veículos comerciais, como mineração, agronegócio, construção civil, entre outros, graças ao levantamento de quase todas as limitações que foram impostas no início da pandemia, como a eliminação do toque de recolher.

Por José Carlos Secco | Secco


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