Documentário ‘Sub.Ver.Ter’ será lançado em São Mateus na próxima segunda-feira (13)

Na próxima segunda-feira (13), às 14h30, o Cine Ritz, em São Mateus, região norte do Espírito Santo, recebe o lançamento do documentário “Sub.Ver.Ter”, em sessão gratuita, destinada exclusivamente a estudantes da rede pública de ensino. O documentário, que tem 40 minutos de duração, é resultado de uma série de oficinas que foram realizadas entre março e maio de 2024 com alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Américo Silvares, localizada no território criativo do bairro Vila Nova.

Com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura), por meio da Secretaria da Cultura (Secult), e suplementação da Lei Paulo Gustavo, por meio de edital da Secretaria Municipal de Cultura de São Mateus, o projeto não apenas visa educar sobre o patrimônio edificado, mas também atua em diversos outros aspectos das referências culturais locais, promovendo ações voltadas ao seu reconhecimento, valorização e apropriação. Com isso, propõe-se a dar voz à comunidade, desvendar sua identidade cultural e dar instrumentos para sua autovalorização.

“Sub.Ver.Ter” é uma realização da Belas Artes Projetos Culturais, criada em 2013 e que, desde então, consolida diversas ações regulares, oferecendo oficinas gratuitas de dança, arte e cultura para crianças e jovens de bairros periféricos de São Mateus. Além disso, desenvolveu de 2013 a 2016, nos casarões do Sítio Histórico Porto, oficinas e apresentações artísticas na comunidade contribuindo para o acesso à arte e à cultura daquela comunidade que de outra forma não teria acesso.

Subverter algo ou alguém contém um sentido de revolver, trazer à tona o que estava submerso. Coisas boas são moralmente subvertidas em algo negativo. Muitas vezes, entretanto, o que está mais escondido, o que está nas profundezas do ser e não se consegue olhar na superfície são as nuances de sua personalidade, pontos de identificação, valores, suas memórias. O projeto “Sub.Ver.Ter” busca, por meio do diálogo, trazer à tona esses valores existentes que estão submersos (sub.) nesta comunidade, revelá-los, deixá-los visíveis (ver.), a fim de que esses traços culturais ganhem corpo, e sejam apropriados (ter) pelos seus detentores.

Por Tiago Zanoli e Danilo Ferraz


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