Cultura | ES
O Governador Renato Casagrande, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), realizou, na noite dessa segunda-feira (08), o lançamento do programa “Lugares de Ler”, uma ação para a difusão e o desenvolvimento da leitura no Espírito Santo. Durante o evento realizado no Palácio Anchieta, em Vitória, foi feito o lançamento coletivo de livros produzidos com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura).
A solenidade teve a presença do governador Renato Casagrande; do secretário de Estado da Cultura, Fabricio Noronha; e do filósofo indígena, escritor, ativista ambiental e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Ailton Krenak.
“A cultura modifica o mundo. É uma alegria poder oferecer à população mais um instrumento de acesso à leitura, incentivando o hábito de ler. Todos que cultivam esse hábito sabem que a terra não é plana e que a ciência é fundamental para salvar vidas. Nossa esperança é ver um evento cultural desses recebendo tanta gente, porque a relação com a atividade cultural também é uma forma de incentivo à paz”, afirmou o governador Casagrande.
O programa “Lugares de Ler” terá duração de um ano e vai trabalhar o desenvolvimento da leitura no Estado com diversas ações de fomento abertas à comunidade, promovendo inclusão social formação dos agentes de leitura, capacitação, rodas de leitura/clubes de leitura, doação de livros, entre outras atividades por meio de outras linguagens artísticas. O programa será realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, em parceria com o Instituto Agir pela Cidadania.
Para o secretário da Cultura, o estímulo ao livro e à leitura é um pilar fundamental da busca de uma sociedade mais justa e igualitária. “Hoje é um dia potente pois unimos duas pontas essenciais da literatura: o escritor de livros e o seu destino final, que são os seus leitores. Dois atores que querem cruzar seus caminhos. O escritor quer ser lido, o leitor quer ler. Lugares de Ler é um projeto que fomenta o hábito da leitura, um projeto de base comunitária, um projeto inclusivo que olha para esses territórios que vão receber as ações e para sua trajetória. Ele fortalece o debate público tão fundamental nos dias de hoje”, explicou Fabricio Noronha.
“Que maravilha ter uma audiência com vocês. Tomara que a nossa experiência com a leitura e o livro nos dê uma outra visão de mundo, onde ao invés de termos o medo de perder a memória, a gente se edifique como uma oralidade capaz de compartilhar memórias. Compartilhar memórias através da literatura, compartilhar memórias através da arte, porque nós estamos focando no livro, mas uma das linhas de ação que o Fabricio [Noronha] mencionou aqui é música, é arte, no sentido de invenção, de criação. É dança, é performance. Então, vocês inventem. Inventem um outro mundo porque esse aqui também é uma fábrica”, disse o imortal da Academia Brasileira de Letras, Ailton Krenak.
Por Giovani Pagotto e Tati Beling
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