Sustentabilidade Social
Presidente do Sindbares/Abrasel ES afirma que, para além da demanda de mercado, essa sempre foi uma preocupação do setor

Um estabelecimento sustentável impacta no consumo do produto comercializado? Uma pesquisa publicada indica que consumidores valorizam bares e restaurantes que adotam medidas de sustentabilidade ambiental e social. O levantamento, realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mostra que sete em cada dez clientes consideram aspectos de inclusão social e minimização do impacto ambiental na hora de decidir pelo estabelecimento que sejam ir consumir.
A pesquisa revelou que 76% dos clientes consideram “muito importante” que bares e restaurantes adotem ações voltadas para a inclusão social, tanto de seus empregados quanto das comunidades ao redor.
Ainda em relação às preferências de consumo, 74% dos clientes consideram “muito importante” que o bar ou restaurante tenha práticas que minimizem ou reduzam o impacto do negócio no meio ambiente. Ter ações voltadas para o bem-estar social da comunidade e dos empregados e ter práticas que promovam a eficiência energética e hídrica, aparecem com 73% e 70%, respectivamente. O estudo entrevistou mais de 6 mil pessoas em todo o Brasil.
Segundo o presidente do Sindbares/ Abrasel ES, Rodrigo Vervloet, as pautas relacionadas à área de ESG (ambiental, social e governança) têm ganhado cada vez mais destaque não só no debate público, mas também no meio empresarial, assim, tornando cada vez mais urgente os investimentos em iniciativas sociais e de sustentabilidade.
Vervloet reitera ainda que o setor de bares e restaurantes sempre teve essa preocupação ambiental, parte estabelecida em legislação, mas também iniciativas habituais do próprio setor, como por exemplo o recolhimento do óleo de cozinha para reciclagem.
“Como instituição, sempre incentivamos a melhora dos processos, como reuso de água e separação de lixo, assim nos adequando a cada vez mais as pautas relacionadas à área de ESG. Outro exemplo desse esforço é o programa institucional voltado para combater o desperdício de comida, onde os alimentos não utilizados nos estabelecimentos são encaminhados para organizações de fins não lucrativos”, afirma.
Ainda, segundo o presidente, a adoção dessas práticas precisa ir além de uma demanda de mercado, elas precisam ser parte da preocupação dos empresários da realização de um projeto que provoque impactos reais na preservação do meio ambiente.
Por Paula de Paula
Siga A IMPRENSA ONLINE no Instagram, Facebook, Twitter e YouTube e aproveite para se logar e deixar aqui abaixo o seu comentário