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Cada maestro trará sua própria visão da música brasileira
O Carnaval de Salvador 2025 será ainda mais rico e diverso graças à presença de quatro orquestras que, sob a batuta de seus renomados maestros, vão levar o público a uma viagem pelos maiores sucessos da música brasileira e do carnaval, em uma série de 8 bailes gratuitos que acontecerão nos dias 1º, 2, 3 e 4 de março, nos bairros do Rio Vermelho e no Pelourinho.
As apresentações, que começam sempre às 16h, serão regidas pelos maestros Fred Dantas, Paulo Primo, Sergio Benutti e Zeca Freitas, em shows que irão unir a riqueza dos arranjos orquestrais com a energia vibrante do axé e das canções que marcaram época. Os bailes realizados pelas orquestras são uma realização da Prefeitura Municipal de Salvador (BA) através da Saltur.
E os maestros prometem um verdadeiro passeio musical, com repertórios que vão do axé clássico ao contemporâneo, sem deixar de fora as marchinhas e os tradicionais frevos. Cada maestro trará sua própria visão da música brasileira, com arranjos originais que irão reinventar o carnaval de todos os tempos, fazendo uma fusão perfeita entre a tradição e a modernidade, em apresentações que marcarão o início da festa nos circuitos do Rio Vermelho e no Pelourinho, no Axé Pelô.
Programação das apresentações:
Rio Vermelho – Orquestras
- · 01/03 (sábado) – Maestro Fred Dantas
- · 02/03 (domingo) – Maestro Paulo Primo
- · 03/03 (segunda-feira) – Maestro Sérgio Benutti
- · 04/03 (terça-feira) – Maestro Zeca Freitas
Axé Pelô – Orquestras
- · 01/03 (sábado) – Maestro Zeca Freitas
- · 02/03 (domingo) – Maestro Sérgio Benutti
- · 03/03 (segunda-feira) – Maestro Paulo Primo
- · 04/03 (terça-feira) – Maestro Fred Dantas
O que cada maestro trará ao palco:
Fred Dantas – Em 2025, a Orquestra Fred Dantas celebra os 40 anos do movimento Axé Music com o projeto Axé Orquestrado. Um espetáculo que mistura arranjos instrumentais de clássicos do axé e composições autorais, criando uma fusão de ritmos e sonoridades. O maestro apresenta músicas recentes de Ivete Sangalo, além de arranjos especiais que mesclam vozes e instrumentos. O grande destaque será a Suite Cuba-Brasil, de Bira Reis, e “Abertura na Levada de Fred Dantas”, dois dos primeiros axés instrumentais gravados e que marcaram história na música brasileira. Com um olhar inovador, Fred Dantas revigora o gênero, mantendo sua essência, mas dando um toque orquestral único.
Paulo Primo – A Orquestra Paulo Primo mergulha fundo na celebração dos 40 anos do Axé Music, trazendo ao público um espetáculo repleto de emoção e tradição. Na primeira parte do show, o maestro homenageia os mestres da música baiana com arranjos de clássicos como Coisa Acesa de Moraes Moreira, Patuscada de Gandhi de Gilberto Gil e Isso Aqui o Que É? de Dorival Caymmi. Já na segunda parte, a orquestra entra na vibe contemporânea com sucessos de artistas como Saulo Fernandes, Magary Lord e Ivete Sangalo. A Orquestra Paulo Primo promete uma viagem musical pelas raízes do Axé e sua evolução ao longo de quatro décadas, com arranjos que exalam energia e vitalidade.
Sergio Benutti – Sergio Benutti resgata a memória do início do movimento Axé, combinando marchas de carnaval antigas e tradicionais com a energia dos primeiros sucessos da música baiana. O maestro trará para o palco músicas de ícones como Daniela Mercury e Ivete Sangalo, além de clássicos dos Blocos Afro, tudo embalado pela sonoridade única de sua orquestra de 16 músicos. Entre os duetos inspirados e arranjos emocionantes, o público será transportado para o início de uma era que redefiniu o carnaval de Salvador e, por extensão, a música popular brasileira.
Zeca Freitas – Com um repertório recheado de ritmos e sonoridades inovadoras, Zeca Freitas promete um Carnaval de consciência e agitação positiva. A Orquestra Zeca Freitas equilibrará marchinhas, frevos, samba-reggae e até mesmo reggae e galopes, criando uma festa de ritmos que refletem a diversidade e a pluralidade do carnaval contemporâneo. Ao combinar os tradicionais samba-reggae e marchas-ranchos com músicas leves e alegres, Zeca Freitas cria uma experiência musical que vai do pulsar frenético da folia até a reflexão sobre os tempos atuais, mantendo sempre a energia vibrante do carnaval.
Por Eric Delgoffe e Doris Pinheiro
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