Em meio à crise da Covid-19, o Museu de História Natural do Sul do Estado do Espírito Santo (Muses), localizado em Jerônimo Monteiro, está realizando uma campanha on-line de financiamento coletivo. O objetivo é se aproximar do público neste momento de distanciamento social, já que os recursos arrecadados serão investidos na digitalização de parte do acervo e na construção de uma linha do tempo on-line e interativa, que contará histórias por meio das peças do Muses.
O financiamento coletivo, conhecido popularmente como estratégia de crowdfunding, tem se tornado cada vez mais comum. A iniciativa, que é realizada on-line, permite que pessoas de qualquer lugar do mundo contribuam com diferentes causas com as quais se identificam. E as doações, mesmo que sejam de pequenos valores, geram um grande impacto positivo no final. No caso do Muses, a campanha está sendo realizada por meio do projeto Catarse, um site que centraliza as doações.
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O projeto de crowdfunding do Muses funciona assim: os interessados pela causa podem doar pelo Catarse. Os valores para doação vão de R$ 10 a R$ 500. Se a campanha do Muses alcançar a sua meta de 30 mil até o prazo final, setembro de 2020, os apoiadores da campanha receberão os brindes vinculados à cota com a qual contribuíram. Há bottons, camisas, canecas entre outros, tudo personalizados dentro da temática do Museu de História Natural do Sul do Estado. O projeto foi lançado no dia 27 de julho último e já arrecadou 10% do valor desejado. Você contribui de acordo com seu limite, pode ganhar um brinde e ainda gera um grande impacto para o museu.
O Muses é o primeiro museu de história natural do sul do Espírito Santo. Em seu acervo, há peças relacionadas às áreas da geologia, parasitologia, zoologia, botânica e paleontologia. A instituição conta com objetos ricos e diversificados, como rochas do Espírito Santo, animais e plantas da Mata Atlântica, fósseis de diversas partes do mundo e meteoritos do espaço sideral. Além da ajuda dos doadores, o Muses tem contado com o apoio do Timelinefy, uma startup capixaba, que, por meio de sua ferramenta on-line, tem ajudado museus a contarem suas histórias por meio de linha do tempo digitais e interativas.
Segundo um estudo realizado e divulgado em maio deste ano pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM) e pela Unesco, cerca de 90% de todos os museus do mundo fecharam por algum tempo durante a pandemia e cerca de 13% deles podem nunca mais reabrir. Os museus ao redor do mundo e os espaços voltados para o lazer e a cultura foram os primeiros impactados com o surgimento da Covid-19 e talvez sejam um dos últimos setores a abrirem pós-pandemia. Iniciativas e estratégias on-line têm cada vez mais sido adotadas por museus ao redor do mundo, visitas em 3D, exposições on-lines, linhas do tempo digitais e tantas outras.
Por Aline Dias, Danilo Ferraz, Erika Piskac e Jória Scolforo
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