Cultura | ES
Um imperdível e diversificado recorte da arte contemporânea mundial chegou ao Estado e em formato inédito simultâneo no Espaço Cultural Palácio Anchieta e no Museu de Arte do Espírito Santo (MAES), ambos no Centro de Vitória. É a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível que teve sua abertura na noite dessa quarta-feira (28), no Palácio Anchieta, em Vitória.
Com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, a mostra traz 15 participações artísticas que contemplam várias linguagens como pinturas, esculturas e instalações, sendo quatro no MAES e 11 no Espaço Cultural Palácio Anchieta. A exposição, que fica em cartaz de 29 de agosto a 03 de novembro, tem entrada gratuita e é uma parceria entre a Fundação Bienal de São Paulo e o Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria da Cultura (Secult).
“Ter a Bienal mais uma vez aqui no Palácio Anchieta é motivo de muito orgulho. Uma alegria poder ofertar ao povo capixaba essa oportunidade. Com o trabalho de formação dos professores que estarão aqui, os alunos vão poder desfrutar mais de todas essas obras, suas mensagens e interpretações. A obra de arte instiga, provoca debates e fomenta a opinião de cada um. A cultura é isso: respeito às diversas opiniões e interpretações”, comentou o governador Renato Casagrande.
A secretária de Estado da Cultura em exercício, Carol Ruas, destacou a importância da Bienal no Espírito Santo como um elemento que promove e democratiza o acesso à arte no cotidiano das pessoas. “Ter a Bienal aqui, em Vitória, é uma oportunidade incrível para todos nós. Muitas vezes, eventos desse porte ficam restritos ao eixo Rio-São Paulo, mas pela segunda vez, o Espírito Santo vai receber a itinerância que traz questões indispensáveis para pensar o mundo contemporâneo”, ressaltou.
Também participaram da solenidade de abertura, a primeira-dama do Estado, Maria Virgínia Casagrande; o diretor da Fundação Bienal de São Paulo, Antônio Lessa; a diretora da Fundação Bienal de São Paulo, Ana Paula Martinez; o coordenador editorial da Fundação Bienal de São Paulo, Rafael Falasco; a coordenadora do Instituto Cultural Vale, Cláudia Afonso; o diretor do MAES, Nicolas Soares; e da gerente de patrimônio histórico do Palácio Anchieta, Aurea Lígia Bernardi
Durante o evento, a Vale Música Jazz Band convidou o cantor e compositor André Prando, que interpretou clássicos da música brasileira de autores como Edu Lobo, Belchior, Lô Borges, João Bosco e Aldir Blanc. As autoridades contaram ainda com uma visita guiada pela diretoria da Bienal que apresentou os trabalhos para o governador e demais autoridades. Todos puderam conferir inclusive a obra que preencheu a parte central do Espaço Cultural Palácio Anchieta, a obra “Montando a história da vida” (2023), comissionada pela Fundação Bienal de São Paulo para a 35ª Bienal, da artista capixaba Castiel Vitorino Brasileiro.
A grande instalação é composta de terra preta, barco pesqueiro, alguidares, toras de eucalipto, chapa de compensado, aço corten e quatro pinturas a óleo sobre linho que receberam uma nova montagem específica para o local.
Por Tati Beling e Danilo Ferraz
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