Dia Mundial Contra a Raiva

Por ocasião do Dia Mundial Contra a Raiva, em 28 de setembro, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) alerta para a relevância da vacinação do rebanho contra a doença. A raiva pode acometer todos os mamíferos – inclusive os seres humanos – e tem evolução fatal. Por essa razão, a vacinação é a principal forma de prevenir a disseminação dessa doença viral.
O coordenador do Programa Nacional de Controle da Raiva em Herbívoros no Idaf, Luiz Carlos Barboza Tavares, explica que a raiva tem um comportamento cíclico, por isso, é essencial que os produtores rurais mantenham a atenção, mesmo quando não há casos registrados da doença na região. “ Como a vacinação não é obrigatória, alguns produtores deixam de vacinar seus animais em determinados períodos, o que leva ao aumento de casos. A partir da incidência, a preocupação retorna e o índice de vacinação aumenta, reduzindo novamente os casos. É importante manter a vacinação anual para interromper a ocorrência da doença nos rebanhos”, explicou Tavares.
Nos herbívoros, a raiva é transmitida, principalmente, pelos morcegos hematófagos (que se nutrem de sangue). Por isso, o Idaf desenvolve também um trabalho de controle desses morcegos, atuando em locais como grutas e furnas onde eles possam se abrigar e em currais onde eles atacam os animais para se alimentar. Em casos de suspeita da doença ou ataques de morcegos na propriedade, é preciso comunicar imediatamente ao Idaf pelo e-Sisbravet: https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormInternet.action.
Por Francine Castro e Rafaely Lyra Walter
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