Frentes debaterão saúde e mercado de rochas

Atendendo a requerimentos de Ferraço, criação de novos grupos foi autorizada para aprofundar discussão em torno dos temas

Segundo Ferraço, mercado de rochas atravessa “crise sem precedentes na história”. Foto: Tati Beling.

A Assembleia Legislativa (Ales) terá mais duas frentes parlamentares (FPs). Atendendo a requerimentos do deputado Theodorico Ferraço (DEM), a Casa autorizou a instituição de grupos para debater a saúde pública capixaba e o setor de mármore e granito. Os atos de criação foram publicados no Diário do Poder Legislativo na quarta-feira (21). 

Conforme o autor, o objetivo da FP da Saúde Pública é “examinar o que está acontecendo com a saúde pública”, explica. “Não queremos culpar governo do Estado, nem governo federal, nem municípios, mas os parlamentares têm que se movimentar para saber por que custa tanto um atendimento para uma operação, o pobre está sofrendo muito”, declarou o demista em entrevista para a TV Assembleia.

Segundo Ferraço, a saúde pública é alvo de reclamações. Como ele exemplo ele citou o caso do Centro Regional de Especialidades (CRE) de Cachoeiro de Itapemirim. “Não tem no CRE nenhum médico mais para dar consulta sobre tudo ao que se refere o coração”, revelou. “Os deputados estão trabalhando e foram eleitos para servir a população”, ponderou.   

Consta na pauta de discussão do grupo identificar mecanismos que tragam soluções para a precariedade do sistema público de saúde do Estado, a crise financeira dos hospitais filantrópicos, a falta de leitos intensivos, as filas de espera para cirurgia, exames e atendimentos médicos e hospitalares.

Além de Ferraço, a FP deve ser integrada pelos seguintes parlamentares: Dr. Rafael Favatto (Patri), Sergio Majeski (PSB), Delegado Lorenzo Pazolini (sem partido), Delegado Danilo Bahiense (PSL), Coronel Alexandre Quintino (PSL), Renzo Vasconcelos (PP), Enivaldo dos Anjos (PSD), Capitão Assumção (PSL), Iriny Lopes (PT) e Carlos Von (Avante).

Mármore e granito

Conforme o deputado, as regiões norte e sul têm dependência econômica das atividades de extração de mármore e granito, cujo segmento passa por “crise sem precedentes na história”. A FP atuará no sentido de identificar causa dessas dificuldades debatendo questões de crédito e mercado.

“Em vez de o governo do Estado e federal financiarem novos projetos para novas indústrias de mármore e granito, que se ajude então as indústrias que já estão no mercado. Muitas delas dispensando empregados”, avaliou. Segundo Ferraço, esse cenário é comum hoje em Cachoeiro, Itapemirim, Presidente Kennedy, Piúma, Iconha e Vargem Alta. 

Nesses municípios o setor é o mais representativo na economia. O desemprego, afirmou, dá-se pela falta de venda, excesso de mercadoria ou até mesmo pela falta de crédito dos compradores. “Não vamos ficar de braços cruzados, precisamos fazer alguma coisa”, concluiu. 

A FP deve ser composta também por Dr. Rafael Favatto (Patri), Sergio Majeski (PSB), Delegado Lorenzo Pazolini (sem partido), Delegado Danilo Bahiense (PSL), Coronel Alexandre Quintino (PSL), Renzo Vasconcelos (PP), Enivaldo dos Anjos (PSD), Capitão Assumção (PSL) e Carlos Von (Avante).

Por Marcos Bonn.

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