A Indicação do deputado estadual Sergio Majeski (PSB), aprovada na Assembleia Legislativa em junho de 2019, para o Governo do Estado aderir ao ‘Melhor em Casa’ e levar atendimento domiciliar ao paciente por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS) teve o objetivo confirmado.
A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) anunciou que o serviço estará disponível a partir deste mês de março em Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Colatina, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória, municípios que foram selecionados para a primeira etapa.
“No ano passado identificamos a ausência e fizemos a indicação. O serviço é importante e para algumas famílias e pessoas, essencial. Outro benefício é diminuir a demanda por leitos nas unidades de saúde”, comemora Majeski.
Com o início das atividades aqui no Espírito Santo, agora todos os estados do Brasil passam a participar do programa do Ministério da Saúde e se já estivesse em vigor, de acordo com a Sesa, cerca de 150 pacientes localizados na Grande Vitória poderiam estar recebendo atendimento domiciliar e os leitos disponíveis para receber outros pacientes.
Melhor em Casa
Criado em 2011, o ‘Melhor em Casa’ é um serviço indicado para pessoas que apresentam dificuldades temporárias ou definitivas de sair das residências para chegar até uma unidade de saúde, ou ainda para pessoas que estejam em situações nas quais a atenção domiciliar é a mais indicada para o tratamento. A atenção domiciliar visa a proporcionar ao paciente um cuidado mais próximo da rotina da família, evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo o risco de infecções, além de estar no aconchego do lar.
Nos casos em que o paciente precisa ser visitado semanalmente ou mais, ele poderá ser acompanhado por equipes específicas de Atenção Domiciliar, como as que fazem parte do Programa Melhor em Casa.
O atendimento é realizado por equipes multidisciplinares, formadas prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta ou assistente social.
Outros profissionais (fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional e farmacêutico) poderão compor as equipes de apoio. Cada grupo de trabalho poderá atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente.
Investimento do Ministério da Saúde
Por mês, o Ministério da Saúde repassa R$ 50 mil para o custeio das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar Tipo 1 (EMAD 1), R$ 34 mil para o custeio das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar Tipo 2 (EMAD 2) e R$ 6 mil para as equipes de apoio (EMAP) e os repasses do Ministério não excluem a possibilidade de aporte de recursos pelos gestores locais.
Por Léo Junior
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