Revelar mulheres capoeiristas com talentos em composição e interpretação de cantigas da capoeira. Este é o objetivo do Festival de Música Maria Felipa que terá abertura oficial no dia 08 de março, a partir das 08h30, no Pelourinho, com extensa programação que conta com aulas de capoeira, feira, exposição fotográfica, apresentações culturais e samba de roda. Na ocasião, acontecerá também a primeira etapa classificatória que selecionará cinco candidatas do território Metropolitano de Salvador. O evento e toda programação é aberta ao público.
O Festival surgiu com a intenção de incentivar as capoeiristas a criarem as suas composições, tocarem instrumentos e conhecerem todos os ritmos cantados nas rodas, a exemplo da chula, do corrido, da ladainha e da quadra. “É comum as capoeiristas mulheres se sentirem intimidadas em cantar e apresentar as suas composições, pois essas são artes dominadas tradicionalmente pelos homens na capoeira”, argumenta a contramestra Nzinga (Cris Anjos), capoeirista e uma das organizadoras do evento, ao defender a importância de um festival apenas com mulheres.
As candidatas, inscritas em três categorias – duplas, individual e coletivo – serão avaliadas por uma comissão julgadora composta por cinco jurados especializados, entre profissionais de artes cênicas, músicos, mestres e produtores culturais, que darão notas de zero a 10 dez pontos.
A final do Festival, que revelará a grande vencedora, ocorrerá em maio e, entre as premiações estão troféus e prêmios em dinheiro de acordo com a classificação, sendo R$ 1.000,00 para a vencedora, R$ 600,00 para a segunda colocada e R$ 400,00 para a terceira.
Além do território Metropolitano de Salvador, participam do Festival candidatas de outros quatro territórios de identidade da Bahia: Portal do Sertão, Sisal, Recôncavo e Litoral Norte Agreste Baiano. As etapas classificatórias destes territórios acontecerão entre os meses de março e maio nas cidades de Feira de Santana, Serrinha, Cruz das Almas e Alagoinhas.
O Festival é uma iniciativa do Coletivo Mulher na Capoeira tem Axé, criado em 2016 com o objetivo de fortalecer a presença das mulheres na capoeira, e do Movimento Cultural Viva Irará, organização que atua na preservação e difusão da cultura do município de Irará, no território Portal do Sertão. O evento conta com o apoio do projeto Pelô da Bahia através do Centro de Culturas Populares e Identitárias da Secretária de Cultura do Estado.
Com informações da Ascom/CEC-BA
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