Máscaras inclusivas facilitam comunicação durante formações de Libras

A formadora e intérprete Edileuza Eduardo Silva explicou que a máscara, feita de tecido, possui uma abertura com transparência em que a boca pode ser vista | Fotos: Felipe Tozatto

O uso de máscaras tornou-se indispensável para evitar o contágio do coronavírus, porém, dificulta a comunicação com pessoas surdas. Em Linhares, região Norte do Espírito Santo, as intérpretes/formadoras de Libras têm usado máscaras inclusivas durante as formações online ministradas por elas e por instrutores surdos. Mais de 100 cursistas, entre servidores das escolas da rede municipal, familiares de alunos surdos e comunidade, participam das formações de “Língua Brasileira de Sinais – Libras”.

A formadora e intérprete Edileuza Eduardo Silva explicou que a máscara, feita de tecido, possui uma abertura com transparência em que a boca pode ser vista. O acessório se tornou essencial nas formações, pois permite uma melhor comunicação entre os formadores/intérpretes e os instrutores surdos, promovendo assim a inclusão e assegurando o direito à comunicação.

“Na hora da comunicação entre os alunos e professores surdos, o intérprete trabalha como mediador, passando as informações do Português para Libras e vice-versa. E a máscara inclusiva tem feito a diferença durante as aulas, porque em Libras a expressão facial tem uma importância muito grande, pois complementa o sinal. Sem essa abertura na máscara seria mais difícil, visto que determinados sinais precisam da expressão do rosto e da boca para que eles fiquem bem claros”, explicou Edileuza.

As formações online acontecem de 15 em 15 dias, sempre na segunda e terça-feira. Foram formados dois grupos, um de Nível 1 e outro de Nível 2.

Por Valda Ravani

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