Agricultura digital brasileira: avanço e desafios

A digitalização do campo no Brasil tem avançado significativamente nos últimos anos. Se antes o digital era visto como de nicho e vanguarda, hoje vem sendo adotado por produtores de diferentes portes, culturas e regiões do país. De acordo com Ronaldo Giorgi, Diretor de Agricultura Digital da Syngenta no Brasil, a jornada digital começou pelos grandes grupos mais tecnificados, como as usinas de cana-de-açúcar e os cotonicultores. Atualmente, o cenário é outro, com o adendo de novas tecnologias, como plantadeiras e colheitadeiras com ferramentas digitais integradas, sistemas de monitoramento de lavoura, ferramentas de gestão financeira, soluções de imageamento, entre muitas outras.

Apesar dos avanços, Ronaldo aponta dois desafios ainda presentes na digitalização do agro brasileiro. “Primeiro, há um problema de cobertura de sinal de internet nas lavouras. O outro fator é a falta de mão de obra qualificada”, explica. Além disso, ele explica como a Syngenta Digital tem buscado superá-los. “Para superar a falta de cobertura, temos desenvolvido soluções que operem offline e que sincronizem as informações quando os dispositivos chegam a um local com cobertura. Em paralelo, temos buscado apoiar os produtores na jornada de transformação com nosso time de especialistas e temos disponibilizado treinamentos, como o Digital Academy, para melhor prepará-los”.

Uma das tecnologias que contribui para a expansão do mapa da agricultura digital no Brasil é o Cropwise Protector. Utilizado por mais de 2.500 produtores brasileiros, presentes em 4,5 milhões de hectares, o sistema coleta dados da lavoura e os transforma em diagnósticos para o gerenciamento remoto das lavouras, podendo, inclusive, ser usado de modo offline. Esta tecnologia dá suporte à tomada de decisão pelos produtores, além de melhorar a gestão e a sustentabilidade da agricultura.

Outro projeto que tem contribuído para a expansão digital, sobretudo entre pequenos e médios produtores, é o Controle Certo. O programa é oferecido pela rede de distribuidores e cooperativas parceiras da Syngenta, que presta o apoio técnico para agricultores sem equipes especializadas em monitoramento. O serviço inclui o uso da tecnologia do Cropwise Protector e mão de obra qualificada para o monitoramento das lavouras. “Esse formato tem ajudado a difundir a tecnologia de norte a sul do Brasil. Na safra passada, foram mais de 1 milhão de hectares monitorados, auxiliando os produtores na coleta de dados e na tomada de decisão”, destaca Thais Andrade, Gerente Regional de Transformação Digital da Syngenta Digital.

Por Race Comunicação / Syngenta


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