Rede Ebserh alerta para importância de exame para detectar osteoporose

O diagnóstico de osteoporose pode ser feito por meio do exame de densitometria óssea | Foto: Ebserh

Como não há sintomas, é importante a detecção da doença precocemente para iniciar o tratamento

osteoporose é uma condição assintomática que deixa os ossos frágeis e porosos e, à medida que vai progredindo com o avançar da idade, aumenta o risco de fraturas, especialmente do quadril e da coluna. Como não há sintomas, é importante que o público em geral e os profissionais de saúde se conscientizem sobre a importância de detectar a doença precocemente e iniciar o tratamento.

A orientação da Rede Ebserh (HU-UFSC/Ebserh) é a prevenção. A reumatologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, Andressa Miozzo Soares, explica: “É importante saber que a doença existe para prevenir problemas no futuro. O diagnóstico pode ser feito por meio do exame de densitometria óssea e, se for diagnosticada num estado inicial ou mesmo numa fase de osteopenia (que significa, em termos gerais, pré-osteoporose), podemos prevenir que aconteça uma fratura”, disse a médica.

Caso não seja realizado o exame, o paciente só vai ficar sabendo que tem osteoporose quando sofrer alguma fratura óssea e, nestes casos, há risco de perda de qualidade de vida, imobilização e até mesmo aumento de morte. Toda mulher com 65 anos ou mais ou que estiver na menopausa e apresentar algum fator de risco, bem como homens com mais de 70, têm de fazer a densitometria, independente de sintomas.

Além da idade, da menopausa e de descendência como fator de risco, também é importante observar casos de histórico familiar de osteoporose ou fraturas e uso de remédios que provoquem perda de massa óssea. Embora a doença possa ter consequências graves, o tratamento é simples e eficaz, com medicamentos que são bem tolerados pelos pacientes.

Hábitos de vida saudáveis desde a infância e adolescência podem ajudar a prevenir o aparecimento da osteoporose na velhice. Exercícios físicos, boa alimentação, boa ingestão de cálcio e vitamina D podem ajudar a ter um osso de melhor qualidade.

O HU-UFSC participa da cadeia de cuidado nesta área acompanhando os pacientes idosos internados e nos ambulatórios, mesmo quando atendidos em outras especialidades e no tratamento dos casos mais graves. Além deste atendimento especializado, o HU contribui para a formação de profissionais, com uma vaga de residência para Reumatologia, que dura dois anos após a residência médica em clínica médica e a formação em Medicina.

Da Redação | Com informações do Ebserh


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