O Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Ambiental (PPGOAM) vai realizar, nos dias 18 e 19 de novembro, o Painel da Década do Oceano para o Espírito Santo, o oceano que precisamos para o futuro que queremos, como parte da programação da Jornada Capixaba de Ciência e Inovação. O objetivo do evento é discutir o papel dos diferentes setores da sociedade para o desenvolvimento sustentado dos oceanos.
“A Década do Oceano, que começa neste ano e vai até 2030, é uma chamada mundial da ONU [Organização das Nações Unidas]. Com esse evento, queremos mobilizar os atores capixabas, como a indústria, o governo, sociedade e o terceiro setor, para a promoção de ações e planos estratégicos pela preservação dos oceanos, da vida marinha e dos ecossistemas costeiros”, afirmou o professor Fabian Sá, coordenador do PPGOAM e um dos organizadores do painel.
Os interessados em participar podem se inscrever previamente por meio do preenchimento de um formulário. O evento será transmitido pelo canal do PPGOAM no YouTube.
Programação
A mesa de abertura será realizada no dia 18, às 8h30, e abordará o tema O mar e o Espírito Santo: a década do oceano. Em debate, as potencialidades da zona costeira e os desafios para a preservação do ecossistema marinho. A primeira mesa, às 9h30, será sobre o tema Oceano e sociedade.
Na mesa Ecossistemas marinhos e costeiros, às 14 horas, o debate vai girar em torno da diversidade de ecossistemas capixabas e das políticas públicas para a conservação. Já às 16 horas, Biodiversidade e conservação marinha será o tema da mesa que discutirá a manutenção da biodiversidade nos 410 quilômetros de costa do Espírito Santo, berçário das mais variadas espécies marinhas, e o uso consciente de recursos naturais.
No dia 19, dois temas estarão em debate: Poluição marinha, às 8 horas, e Mudanças climáticas, às 10 horas.
Segundo o professor Fabian Sá, ao final do evento serão reunidos os principais aspectos discutidos, e compiladas sugestões de ações futuras que possam ajudar na solução dos problemas enfrentados atualmente, como a erosão costeira, a poluição do mar, o ordenamento marinho e costeiro, o manejo dos recursos marinhos com vistas a um desenvolvimento mais sustentável. “Vamos produzir um documento com as possíveis ações de serem desenvolvidas nessa próxima década”, afirmou.
Por Sueli de Freitas
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