Procura pelo Crediamigo Banco do Nordeste cresce 39% durante a pandemia de covid-19

No Espírito Santo, o programa desembolsou mais de R$ 70 milhões desde março de 2020 | Foto: Arquivo

O Crediamigo do Banco do Nordeste, maior programa de microcrédito da América Latina, está sendo uma importante ferramenta na recuperação econômica da área de atuação da instituição durante a pandemia de covid-19. A média mensal de desembolsos do programa, de março de 2020 a novembro de 2021, foi de R$ 1,03 bilhão, valor 39% maior na comparação com os 36 meses anteriores à pandemia (de março de 2017 a fevereiro de 2020). Naquele período, o desembolso médio foi de R$ 743 milhões por mês.

O aumento na procura pelo crédito acompanha o movimento de empreendedorismo no Espírito Santo. De fevereiro do ano passado a novembro de 2021, surgiram 85,8 mil novos microempreendedores individuais (MEIs) em todo o estado, segundo o Portal do Empreendedorismo, um aumento de 34%. Atualmente o Espírito Santo possui 335,5 mil MEIs em atividade. Durante o período de pandemia da covid-19, o Crediamigo do Banco Nordeste desembolsou mais de R$ 70 milhões no norte do estado.

A importância de microcrédito como estratégia de desenvolvimento foi apresentada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e pelo presidente do Banco do Nordeste, Anderson Possa, durante a abertura do Fórum Internacional de Microcrédito, realizado na quinta (9) e sexta-feira (10) pelo Banco do Nordeste. O evento tem transmissão, ao vivo, pelo canal do BNB no YouTube, com idioma em português, e no canal do Fondo Nacional de Capital Social (Foncap), em espanhol. Durante o evento, estão sendo apresentadas experiências internacionais de microfinanças de Brasil, Argentina e Colômbia.

Programação do Fórum Internacional de Microfinanças

Participaram do evento nesta quinta-feira (9), o representante do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Jaime Holguín, a gerente de programas da Diretoria Geral para parcerias internacionais da Comissão Europeia, Laure Rogès, e o Subsecretário de Políticas Públicas de Trabalho (MTPS), Sylvio Eugênio de Medeiros, que darão sua visão sobre o uso do modelo de icrofinanças para o desenvolvimento social, às 10h.

A programação contou com apresentação de cases latino-americanos. A superintendente de Microfinanças do Banco do Nordeste, Lúcia Barbosa, explanou sobre o Crediamigo. O exemplo argentino é a Rede de Finanças Inclusivas do Mercosul (RedeFin), com Francisco Romanelli, do Foncap. O consultor de inclusão financeira Miguel Achury fala sobre o microcrédito na Colômbia.

Os painéis de sexta-feira têm a participação do diretor de Planejamento do Banco do Nordeste, Bruno Pena, e o vice-presidente do setor privado do CAF, Jorge Arbache, falando sobre desenvolvimento econômico com pequenos negócios. A inclusão social é tratada por Filippo Vettorato, gerente de investimentos do escritório de Desenvolvimento Internacional do Banco Ético, da Itália, e por Ana Heloísa Moreno, coordenadora de Empregabilidade e Empreendedorismo do Ministério da Cidadania. Também participam do painel Eraldo Ricardo dos Santos, representante do Sebrae Nacional, e o economista-chefe do BNB, Luiz Esteves. A moderação da mesa virtual é feita por Lucas Ramalho Maciel, do Ministério da Economia.

O Fórum Internacional tem encerramento com o painel “Indicadores socioambientais e de impacto em microfinanças – Como alinhar as melhores práticas com os desafios globais”, com apresentação de Lauro Emilio Gonzalez Farias, coordenador do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Yrenilsa Lopez, diretora Principal de Investimentos do Banco da Mulher (Women’s World Banking – WWB) e Yazmin Ramirez, diretora de Sustentabilidade do Bancamia e membro do Comitê de Sustentabilidade da Associação Colombiana. Felipe Vella Pateo, do Ministério do Trabalho, faz a moderação. A programação completa está disponível no site do Banco do Nordeste.

Por Ascom/BNB


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