Volta às aulas em Vitória está programada para o dia 7 de fevereiro

Sala de aula com professora e alunos respeitando o distanciamento e protocolos Covid-19 | Foto: Jansen Lube/PMV/ES

O ano letivo na rede municipal de ensino de Vitória, capital do Espírito Santo, terá início no dia 7 de fevereiro (segunda-feira). Com o avanço na imunização contra a covid-19 na capital, a volta às aulas será presencial para todas as turmas da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), sem revezamento.

“Nós sabemos que a pandemia não acabou e seguimos monitorando de perto, com muita responsabilidade. A máscara será de uso obrigatório, as unidades de ensino continuarão disponibilizando álcool em gel e incentivando a higienização das mãos. Provamos no ano passado que a escola é um espaço seguro, com baixo índice de transmissibilidade. Com o cenário de destaque na vacinação, estamos prontos para dar mais esse passo, para o retorno presencial obrigatório”, destacou a secretária de Educação de Vitória, Juliana Rohsner.

O ano letivo de 2022 marca o retorno presencial dos grupos 1 e 2 aos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei). São os bebês a partir de 6 meses até 2 anos que voltam ao espaço escolar.

“Os bebês exigem um cuidado diferente, muito mais próximo, envolve o toque, a presença, horários de alimentação, a higiene das crianças. Por isso, no ano passado, optamos por permanecer com essas crianças no ensino remoto emergencial. Este ano, iniciamos as atividades letivas com essas turmas nos Cmei”, completou a secretária.

Protocolos e cuidado

Em dezembro, a Seme repassou às 102 unidades de ensino da capital um total de R$ 11.438.092,08 para aquisição de gêneros alimentícios, material de consumo, material permanente e contratação de serviços. Nesse momento, há verba para aquisição de álcool 70% para higienização dos espaços, máscaras descartáveis e outros itens de segurança necessários ao enfrentamento à pandemia da Covid-19.

Vitória foi a primeira cidade na região metropolitana a alcançar o risco muito baixo para a transmissão da covid-19, tendo imunizado toda a população adulta com mais de 18 anos com as duas doses ou dose única da vacina (109,18% desse grupo), além de já ter vacinado 90,23% dos adolescentes entre 12 e 17 anos com a primeira dose.

Para crianças de 5 a 11 anos, a vacina ainda não está disponível e a PMV aguarda a disponibilidade de doses para vacinar essa população.

Ampliação da jornada escolar

O foco da Secretaria de Educação (Seme) é garantir o direito à aprendizagem de crianças e estudantes. Para isso, a partir de 7 fevereiro, início do calendário escolar, as crianças matriculadas na Educação Infantil e os estudantes do ensino fundamental regular (do 1º ao 9º ano) terão a jornada escolar ampliada.

Nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei) e nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emef), onde o horário hoje é das 7h às 11h30 para o matutino e das 13h às 17h30 para o vespertino, passarão a atender das 7h às 12h pela manhã e das 13h às 18h à tarde. A mudança resultará em mais 100 horas anuais nas unidades de ensino para cada criança ou estudante.

Para as unidades em tempo integral, cujo horário é das 7h às 16h30, e para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), com aulas das 18h às 22h, o horário permanece o mesmo.

Organização curricular

Outra mudança será a organização curricular comum para a rede, no Ensino Fundamental regular. Este ano, as 52 Emef terão todas um mesmo conjunto de componentes curriculares e número de aulas, de acordo com a Base Nacional Comum, além da parte diversificada, com conteúdos complementares para atendimento às características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos estudantes.

No ano que vem, todos os estudantes, do 1º ao 9º ano, terão aulas de Língua Inglesa e Projeto de Vida na rede municipal de Vitória. Já na parte diversificada, de acordo com a escolha de cada escola, serão ofertadas ainda aulas de práticas experimentais em Educação Socioambiental; Educação Empreendedora e Financeira; Iniciação Científica; Libras; Música; Tecnologias Educacionais; Território do viver.

Por Brunella França


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