Os programas de microcrédito do Banco do Nordeste Crediamigo e Agroamigo adicionaram R＄ 39,5 milhões à economia do Espírito Santo em 2021. A estimativa é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), considerando a aplicação de R＄ 48 milhões dos dois programas no estado.
Segundo o trabalho, os recursos dos programas geraram ou ajudaram a manter o emprego de 670 pessoas em vagas formais e informais no Espírito Santo. O reflexo na massa salarial foi na ordem de R＄ 13,5 milhões.
Estado, municípios e a União também foram beneficiados com as operações de crédito decorrentes dos programas de microcrédito. Calcula-se que a arrecadação tributária com o Crediamigo e o Agroamigo superou R＄ 2,4 milhões no Espírito Santo.
O presidente do Banco do Nordeste, José Gomes da Costa, destaca que o estudo demonstra a eficiência dos programas de crédito orientado para o desenvolvimento social. “Crediamigo e Agroamigo atendem uma população que teria maior dificuldade em acessar recursos e informações para seu negócio. Com isso, geram emprego, compram insumos, pagam impostos e fazem os recursos circularem nas famílias da região”, afirma.
Área de atuação
A estimativa do BNB é que os R＄ 16,1 bilhões aplicados em 2021 pelos programas Crediamigo e Agroamigo em toda a sua área de atuação, que inclui os estados nordestinos e partes do Espírito Santo e de Minas Gerais, tenham influenciado em 921,7 mil postos de trabalho, entre empregos formais e informais, com impacto de R＄ 11,1 bilhões em salários e renda.
Os onze estados, juntos, registraram, com os recursos dos dois programas, adição de R＄ 34,3 bilhões à economia. A arrecadação de tributos feita para todas as esferas de governo superou R＄ 4,5 bilhões.
Por Ascom/BNB
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