“Não desconsideramos os tantos sinais de miséria e morte presentes entre nós. Vale destacar que, até este momento, no Brasil em torno de 660 mil pessoas perecerem à causa do covid-19. E as razões para este número tão elevado são as mais variadas”, disse Dom Jaime Spengler, comentando a conclusão da primeira etapa da Assembleia Geral da CNBB.
“A Assembleia Geral é sempre um exercício privilegiado de comunhão.”
Assim o arcebispo de Porto Alegre e primeiro vice-presidente da CNBB, Dom Jaime Spengler, define o encerramento da primeira etapa da Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
A primeira fase se realizou de forma virtual e foi encerrada nesta sexta-feira (29/04). A segunda etapa será presencial no final de agosto, quando os bispos se reunião em Aparecida.
Dom Spengler faz balanço da primeira etapa da Assembleia Geral da CNBB.
Para Dom Spengler, “o caminho é rico, nobre e necessário”, mas é também longo. De modo especial, o arcebispo destacou a participação: foram 479 bispos, dos quais 318 em atividade e 161 eméritos, debatendo 40 temas distintos: “Um trabalho extraordinário”.
Com a pandemia, afirma ele, “aprendemos a viver e a trabalhar no formato virtual: a virtualidade não tem a dignidade da presencialidade. Por outro lado, a virtualidade permite uma participação maior na própria atividade da assembleia”.
Entre os temas em debate, Dom Spengler destacou as análises de conjuntura social e eclesial: a situação delicada da nação e do seu povo, os 15 anos do documento de Aparecida e a sinodalidade.
“Não desconsideramos os tantos sinais de miséria e morte presentes entre nós. Vale destacar que, até este momento, no Brasil em torno de 660 mil pessoas perecerem à causa do covid-19. E as razões para este número tão elevado são as mais variadas. Faço votos de que nós, como Conferência, possamos cooperar de forma sempre mais rigorosa no anúncio e promoção do Evangelho da vida plena entre nós, também por meio do nosso testemunho pessoal de vida e, claro, na comunhão eclesial.”
Por Vatican News
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