BNB reserva R$ 14 milhões não reembolsáveis para projetos de aceleração da agricultura familiar

 O Banco do Nordeste disponibiliza R$ 14 milhões em recursos não reembolsáveis para projetos de aceleração da agricultura familiar. O objetivo é melhorar os níveis de produtividade e sustentabilidade na agricultura familiar e auxiliar na difusão de novas tecnologias e de inovação.

Podem solicitar os recursos instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos, como fundações, institutos, autarquias, outras entidades da administração pública direta ou indireta, e organizações da sociedade civil. Para tanto, elas devem se inscrever no Edital do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Inovação (Fundeci) 02/2022, disponível no site da instituição, até o dia 14 de fevereiro de 2023.

“Com esse edital, o Banco do Nordeste espera criar metodologias replicáveis de impulsionamento de unidades familiares de produção rural, melhorando, inclusive, a ambiência para o financiamento reembolsável ao público do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), bem como estimular a resiliência da agricultura familiar frente às pressões das mudanças climáticas”, afirma o superintendente de Políticas de Desenvolvimento Sustentável do BNB, João Robério Pereira de Messias.

Segundo o gestor, como forma de o Banco fomentar as melhores práticas Ambientais, Sociais e de Governança (ASG), um dos critérios de avaliação das propostas são as suas contribuições para promover a sustentabilidade ambiental, inclusão social, redução das desigualdades sociais e promoção da diversidade.

Cada projeto selecionado será estruturado em três fases (Diagnóstico, Aceleração e Avaliação) e terá duração de 12 a 36 meses, a partir da data de formalização do instrumento de convênio entre o Banco do Nordeste e as instituições selecionadas, e contará com aporte não reembolsável do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Inovação (Fundeci), variando de R$ 100 mil até R$ 1 milhão.

De acordo com o Censo Agropecuário 2017 do IBGE, o Brasil dispõe de 5 milhões de estabelecimentos rurais, dos quais 3,9 milhões são pertencentes a agricultores familiares. O segmento tem importância primordial para garantir a segurança alimentar e nutricional da população brasileira, uma vez que é responsável por 70% dos alimentos consumidos no país.

Por Ascom/BNB


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