A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, nesta quarta (5), da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Cacau para debater estratégias de fortalecimento do setor.
Segundo a assessora técnica da CNA, Raquel Miranda, que acompanhou os debates, um dos temas da reunião foi o panorama atual do monitoramento e contenção da disseminação da monilíase do cacaueiro no Brasil.
A Coordenação-Geral de Proteção de Plantas (CGPP) do Ministério da Agricultura informou que após ações conjuntas e com o apoio de várias instituições setoriais, o foco da doença no estado do Acre está bem controlado e apresenta baixo risco.
No entanto, no estado no Amazonas, na região da tríplice fronteira (Brasil, Peru e Colômbia), ainda há desafios para o controle efetivo da monilíase, principalmente relacionados à questão da infraestrutura e logística. Outro desafio é com relação à mão de obra para realização de tratos culturais para controle do foco da doença.
Durante a reunião, foi relatado pela diretoria da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) o envio de clones para testes de resistência à monilíase no Equador e na Costa Rica. O projeto tem como objetivo a seleção de plantas de cacaueiro resistentes a vassoura de bruxa e monilíase e futura disponibilização de plantas resistentes aos cacauicultores.
Outra pauta discutida no encontro foi o compartilhamento de informações sobre o passo a passo da fiscalização realizada pelo Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) durante a importação de cacau no Porto de Ilhéus (BA).
A Coordenação de Fiscalização do Trânsito Regular do Vigiagro destacou o trabalho contínuo e transparente do departamento na inspeção das cargas que chegam ao porto, ressaltando que nos últimos anos não houve quaisquer ocorrências de pragas quarentenárias na importação de amêndoas de cacau.
Da Redação | Com informações da Assessoria de Comunicação CNA
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