Acessibilidade e inclusão são prioridades da Suzano

Na Suzano, todos os prédios têm rampas e corrimões para facilitar o acesso de PcDs e pessoas com necessidades especiais | Foto: Divulgação

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos derivados do cultivo de eucalipto, tem direcionado esforços para tornar o seu ambiente de trabalho cada vez mais inclusivo, diverso e acessível, proporcionando oportunidades e garantindo a equidade para todos os colaboradores(as).

João Armando Vergna Morelato, Analista de Manutenção da empresa em Aracruz, região norte do Espírito Santo, conta que o investimento em acessibilidade aumenta o sentimento de pertencimento. “É perceptível a evolução na acessibilidade que a fábrica vem implementando, para todos os tipos de deficiência. Esse movimento nos faz sentir mais pertencentes, afinal, todos somos iguais, com deficiência ou sem”, conta o profissional, que tem cegueira no olho esquerdo.

As melhorias relacionadas à acessibilidade estão avançando. Entre as principais realizações estão as adequações nas portarias, prédios administrativos, ambulatório, e a inclusão de alarmes audiovisuais. “A Suzano continua focada em intervenções e reformas necessárias nas áreas comuns para tornar suas operações completamente acessíveis e inclusivas”, afirma Joyce Rocha, gerente de Gente & Gestão da empresa em Aracruz.

Na Suzano, os móveis onde ficam equipamentos, como impressoras, são rebaixados para possibilitar o acesso de cadeirantes e pessoas com nanismo | Foto: Divulgação

Além das adaptações físicas, a cultura corporativa também reflete os valores de diversidade e inclusão priorizados pela empresa. “A Suzano vem capacitando seus funcionários e, este ano, fui um dos escolhidos para fazer um treinamento de primeira liderança”, compartilha o soldador Maurity Aurelio Viana. O colaborador tem limitação de movimento no tornozelo direito e está sendo desenvolvido para ocupar, futuramente, uma posição de liderança na empresa. “Isso mostra o quanto a Suzano está engajada em preparar seus colaboradores, independentemente de suas limitações”, finaliza.

Em âmbito corporativo, a empresa encerrou o ano de 2022 com 62,7% de áreas acessíveis em suas instalações no Brasil, representando um avanço significativo em relação a 2020 (39,2%). Mas, apesar de contar com estrutura adequada e oferecer treinamentos que tornam os novos colaboradores aptos a exercerem as suas funções, a Suzano enfrenta desafios para preencher as vagas de trabalho para Pessoas com Deficiência (PcD) em seus processos seletivos.

Atualmente, a empresa oferece oportunidades para PcDs nas áreas operacionais, para os cargos de Auxiliar de Produção, Eletricista de Manutenção I; Técnico de Manutenção Elétrica III; Analista de Manutenção Júnior e Analista de Manutenção Pleno. Os interessados devem se candidatar pelo https://suzano.gupy.io/. A página também mostra os requisitos para participar de cada seleção.

“Entendemos que nem todos possuem as mesmas oportunidades e/ou qualificação profissional, e isso se agrava quando pensamos em pessoas que têm alguma deficiência. A Suzano acredita que a educação é o ponto de partida para qualquer transformação. Por isso, realiza alguns projetos de capacitação e desenvolvimento da população das regiões onde atua”, explica Joyce, acrescentando que a meta da empresa é chegar a 100% de acessibilidade até 2025, em um ambiente inclusivo e livre de preconceitos.

Na Suzano, as placas de identificação dos ambientes também são escritas em braile | Foto: Divulgação

Uma das iniciativas que a empresa desenvolve com essa finalidade é o Programa Somar, que visa capacitar e desenvolver pessoas com deficiência. Além da capacitação, o objetivo do programa é possibilitar a participação dos inscritos em futuros processos seletivos da empresa, conforme disponibilidade de vagas. “Na Suzano, acreditamos que só é bom para nós se for bom para o mundo. Valorizar a diversidade e promover a inclusão significa assegurar um ambiente de trabalho de respeito e ética, que garante que cada um possa plenamente ser quem é e desenvolver seu potencial completo. Cada pessoa é um mundo de possibilidades”, encerra Joyce.

Por Paula de Paula | P6 Comunicação


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