Espírito Santo
Presidente da Assembleia Legislativa participou das comemorações pelos 74 anos da Academia Feminina Espírito-santense de Letras
A contribuição da Academia Feminina Espírito-santense de Letras para a literatura e a cultura capixabas foi exaltada pelo presidente da Assembleia Legislativa (Ales), deputado Marcelo Santos (Podemos), no encontro realizado nesta quarta-feira (30) no Salão Nobre da Assembleia Legislativa (Ales) em comemoração aos 74 anos da entidade.
“As acadêmicas demonstram a força e a capacidade das mulheres na produção literária e intelectual de nosso estado. Ao longo de décadas elas têm rompido barreiras e estereótipos, inspirando gerações de mulheres a se expressarem e ocuparem posições de destaque no universo das letras”, destacou Marcelo.
Coube à acadêmica Valsema Rodrigues da Costa ler um discurso de saudação às demais acadêmicas e convidados presentes à cerimônia de comemoração do aniversário.
Ela destacou, in memorian, a importância da confreira Judith Castelo no pioneirismo ao ajudar a fundar o braço feminino da Academia de Letras no estado. “Ela (Judith) foi a nossa abelha-rainha desta colmeia feminina que, ao milagrar a vida literária, enaltece esse santuário das letras”, exaltou.
No discurso de Valsema Rodrigues estavam presentes também lembranças da acadêmica Gracinha Neves, pois, conforme disse, sua perseverança foi indispensável para fazer renascer a Academia Feminina Espírito-santense de Letras, após enfrentar períodos difíceis.
Força feminina
Fundada em 16 de julho de 1949 a entidade é destaque na cena literária e cultural capixaba. Atua para preservar e estimular a produção literária feminina, assim como a valorização da língua portuguesa e da literatura.
Segundo a presidente da Academia Feminina de Letras, Neusa Glória, nos encontros periódicos – atualmente realizados em espaço no 9º andar da Torre Legislativa da Ales (a Academia ainda não tem sede própria) – busca-se divulgar a cultura do estado sob a ótica feminina.
A solenidade de comemoração aos 74 anos da Academia teve a presença do secretário municipal de Cultura de Vitória, Edu Henning, que destacou a importância da instituição no desenvolvimento cultural e intelectual dos capixabas.
Por Wanderley Araújo
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