Senac-ES promove capacitação gratuita para internas do Centro Prisional Feminino de Colatina

Foto: Senac/Colatina

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Espírito Santo (Senac-ES) está promovendo a capacitação gratuita de 40 internas do Centro Prisional Feminino de Colatina (CPFCOL), por meio do Programa Senac de Gratuidade (PSG). O curso ofertado é o de Excelência em Atendimento e Vendas com carga horária de 15h, que será ministrado em quatro encontros consecutivos, às quartas-feiras, de 22 de novembro a 13 de dezembro, no próprio centro de detenção, em Colatina.

A parceria entre o Senac-ES e o Centro Prisional Feminino de Colatina (CPFCOL), através da Secretaria de Justiça (SEJUS), visa utilizar a qualificação profissional como método de reinserção profissional e social das detentas. Ao proporcionar a oportunidade de qualificação gratuita, o Programa Senac de Gratuidade (PSG) busca capacitar as 40 mulheres para o mercado de trabalho, promovendo uma mudança de vida por meio do conhecimento e habilidades práticas.

A diretora do Centro Prisional Feminino de Colatina, Dayany Rodrigues de Queiroz, destaca que a parceria abre novas perspectivas para as internas. “O curso capacita as internas para o mercado de trabalho. É uma parceria extremamente importante que se soma às demais iniciativas de ressocialização desenvolvidas na unidade prisional. A capacitação abre novas possibilidades e oportuniza às participantes uma mudança de vida”, disse.

De acordo com a Analista de Educação Profissional do Senac-ES, Hemilly Grippa, responsável pela turma, o curso transpõe barreiras. “Este curso vai além da capacitação profissional. Ele representa uma oportunidade de transformação para as internas. Estamos proporcionando conhecimento e habilidades que transcendem os muros da prisão, abrindo caminho para um futuro mais digno”, destaca.

Segundo a Gerente Interina de Educação Profissional do Senac-ES, Raiane Teixeira, a ação ressalta a importância da inclusão na educação. “Uma educação profissional mais inclusiva contribui para superar barreiras e estigmas associados às detentas, proporcionando novas perspectivas e habilidades para enfrentar desafios no mercado de trabalho após o cumprimento de suas penas”, explica.

Por Sérgio Filho


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