Representantes do Brics conhecem inovações agrícolas do Brasil

A visita é uma preparação para o encontro de ministros em setembro. Fotos: José Cruz/Agência Brasil.

Com o objetivo de conhecer melhor as inovações e as tecnologias agrícolas brasileiras, vice-ministros de Agricultura do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, estiveram hoje (17) em Brasília. Eles conversaram com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e com o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), João Martins.

O encontro é preparatório da 9ª Reunião de Ministros de Agricultura do Brics, que será realizada em Bonito (MS), em setembro. Além do encontro com a ministra Tereza Cristina e com a cúpula da CNA, os representantes do Brics visitaram uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), onde conheceram os laboratórios que testam novas variedades de cana-de-açúcar e bancos de sementes e mudas.

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, acompanhada do secretário-executivo, Marcos Montes, abre a Reunião de Vice-Ministros de Agricultura do Brics.

Brasil está pronto
Após o encontro com a delegação do Brics, a ministra Tereza Cristina disse que o encontro foi uma oportunidade de mostrar as inovações produzidas pelo Brasil no que se refere à adaptação da agricultura tropical às mudanças climáticas. Ela destacou que o Brasil “está pronto e disposto a contribuir para garantir a segurança alimentar global, incorporando, no centro de sua estratégia, os princípios do desenvolvimento sustentável”.

Lembrando que o Brics é formado por compradores e vendedores de produtos agrícolas, a superintendente de relações internacionais da CNA, Lígia Dutra, disse que o encontro com a delegação do bloco serviu para “aproximar esses mercados da produção brasileira”.

De acordo com o diretor de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira, no que se refere à agricultura “o Brasil é a expectativa do mundo”, uma vez que países de grande contingente populacional contam com a produção brasileira para garantir a segurança alimentar de seus habitantes.

Por José Romildo, Agência Brasil.

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