“Guananira” (Editora A Lápis e Editora Maré – 114 páginas) ou “ilha do mel”, diz a lenda que era como os indíos nomeavam Vitória. Esse também é o título do livro que reúne 25 crônicas de Bernadette Lyra sobre a nossa cidade-ilha, publicadas no Caderno Dois, do Jornal A Gazeta e na Revista Você, da Ufes.
O livro é resultado de uma parceria entre a editora paulista A Lápis e a capixaba Maré. Para seu lançamento, às 19h, no dia 12 de dezembro, foi escolhido o bar Grappino, na Rua Gama Rosa, no Centro de Vitória. Aliás, nas crônicas selecionadas, o Centro é paisagem constante, um lugar de muitas vivências, lembranças e histórias da escritora, que nasceu em Conceição da Barra, mas também recebeu o título de cidadã vitoriense honorária.
“Guananira/Vitória, para mim, são duas faces de uma mesma ilha-cidade: a primeira –rodeada de águas marinhas, fincada à beira do oceano − é essa que se fez sobre uma montanha de pedra, e foi se derramando em ruas, escadarias e becos por onde eu gosto de andar e que podem ser traçados no mapa; a segunda − deleitosa e secreta − é um lugar que só a mim pertence: um labirinto de afetos que foi sendo construído no tempo e que permanece inalteradamente suspenso sobre a cartografia daquela Guananira/Vitória concreta”, explica Bernadette Lyra.
O evento contará com a participação das atrizes Ingrid Carrafa, Maria Aidê Malaquini e Priscilla Gomes que farão a leitura dramática de algumas crônicas escolhidas do livro “Guananira”.
Sobre a autora
Bernadette Lyra nasceu em Conceição da Barra/ES. Escritora com prêmios literários obtidos por todo o país. Tem trabalhos em antologias, revistas e jornais do Brasil e do exterior. Alguns livros de ficção publicados: Memórias das ruínas de Creta (1997, 2ª ed. 2018); Tormentos ocasionais (1998); O parque das felicidades (2009); A capitoa (2014); Água salobra (2017); Ulpiana (2019). Como pesquisadora de cinema publicou O jogo dos filmes (2018) entre outras obras.
Por Lívia Corbellari.