Preci ganha teatro de fantoches em vídeos educativos para não perder vínculo com estudantes

O Preci é um programa social desenvolvido pela Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social | Fotos: Felipe Tozatto/Secom

‘Em Casa com o Preci’. Este é o cenário em que os personagens Juquinha, Ana, Maria, João e Raimundo irão interagir com os estudantes da rede municipal de ensino de Linhares, região Norte do Espírito Santo, que por conta da pandemia, tiveram as aulas do Programa de Resistência e Cidadania (Preci) suspensas. O Preci é um programa social desenvolvido pela Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social.

Os personagens foram transformados em fantoches e representam uma família que aproveita o isolamento para manter os estudos em dia e que está cumprindo o isolamento social para se proteger do coronavírus: saindo de casa somente se for necessário, usando máscara e higienizando as mãos com água e sabão.

A proposta de reinventar o Preci e torná-lo interativo aos estudantes foi do secretário municipal de Segurança Pública e Cidadania, Coronel Jones da Silva Mattos, e abraçada de forma instantânea pelos guardas municipais e agentes de trânsito: Jaciane Legora – Guarda Civil Municipal; Fernando Gonçalves dos Santos- Agente Municipal de Trânsito, e Alcir Francisco dos Santos – Agente Municipal de Trânsito, que na manhã da última quarta-feira (11) gravaram o primeiro episódio dos 12 episódios programados.

O cenário é uma casa bastante colorida e que também foi criada pela equipe do Preci, feita com materiais recicláveis e montado na sede da secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social, no centro de Linhares.

Os programas serão compartilhados nas redes sociais do Preci no Facebook, além das plataformas digitais da Prefeitura de Linhares (Facebook, Instagram e Youtube), e também enviados por meio de aplicativos de conversa, como o Whatsapp, onde as escolas que recebem o programa possuem grupos.

O prefeito de Linhares Guerino Zanon foi um dos incentivadores do ‘Em Casa com o Preci’. Ele acredita que essa abordagem do teatro de fantoches, ao misturar temas sérios, como o coronavírus e as drogas, com encenação e brincadeiras, tornam mais fácil a percepção dos problemas.

“O teatro apresenta uma forma mais leve e descontraída de transmitir a informação para o público infantil e adolescente. Quebra com o padrão da palestra mais técnica e faz com que se assimile o tema dando risadas, refletindo e se divertindo ao mesmo tempo. A Guarda Civil Municipal cumpre a sua missão de levar orientação e conscientização aos linharenses neste momento tão crítico da saúde pública”, disse Guerino.

O secretário municipal de Segurança Pública e Cidadania, Coronel Jones da Silva Mattos, pontua que com as crianças, a ideia não é trabalhar só a peça, o tema, o teatro em si, mas transmitir ainda a mensagem de que o guarda é amigo e pode ser chamado quando for preciso. “Para a criança, quando vir o guarda e a guarda na rua, saber que pode contar com eles”, diz.

“É por meio dessa interação e da criatividade que nós vamos abordar este momento difícil de saúde pública que todo o mundo vive, o coronavírus. Também vamos fortalecer a ideia original do programa que é alertar as crianças e adolescentes sobre os perigos das drogas.  O teatro de fantoches também vai alertar, de maneira especial, os cuidados, orientações e informações preventivas, como sinais de alerta, entre outros”, explica a coordenadora do Preci, a Guarda Civil Municipal, Jaciene Légora.

Mesmo sem uma formação em artes cênicas, o “quarteto fantástico” do Teatro de Fantoches da Guarda Municipal se dedica para dar conta do recado. Agrada adultos e crianças e, no final, colhe o merecido reconhecimento na forma de aplausos e sorrisos.

Por Ívna Ferreira

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