Indústrias do setor de vestuário se unem para produzir equipamentos de proteção para profissionais de saúde e empresas

As empresas estão adaptando processos e passam a produzir máscaras, aventais e outros itens que ajudam a conter o contágio | Foto: Divulgação

A indústria têxtil e de confecções está se mobilizando para contornar a crise provocada pela pandemia de Covid-19. O setor foi fortemente impactado pela redução da atividade econômica, mas se organizou para dar a volta por cima.

A Câmara do Vestuário da Findes desenvolveu um modelo de negócios inovador e sustentável, para a produção de grandes volumes de equipamentos de proteção individual, com garantia de qualidade e preços competitivos. Veja abaixo a lista de equipamentos a serem produzidos.

“O projeto tem por objetivo unir as empresas do segmento para uma atuação conjunta na produção e comercialização de EPIs, principalmente máscaras e aventais. É o projeto SAFE”, explicou o empresário e conselheiro da Câmara do Vestuário, Paulo Roberto Almeida Vieira.

O modelo baseia-se nos conceitos do cooperativismo e da sustentabilidade, explica Paulo Vieira. Ao se unirem em torno de um mesmo objetivo comercial, essas empresas, que individualmente enfrentam uma grave crise, poderão atuar com mais força no mercado e minimizarem os efeitos causados pela paralisação dos seus serviços.

O projeto já envolve mais de 40 indústrias capixabas do setor de vestuário e vai atender inicialmente as demandas do Governo do Estado e de grandes empresas locais. Essas indústrias estão se adaptando para fabricar máscaras, tocas, aventais, jalecos e capotes.

O projeto foi desenvolvido exclusivamente para a Câmara do Vestuário da Findes pela Premium Opinião Pública (POP), empresa que também será responsável pela comercialização dos produtos SAFE.

A CSV – Câmara Setorial do Vestuário da Findes – congrega seis sindicatos empresariais do Espírito Santo.

Juntas, essas entidades representam mais de 1.000 empresas que, de forma direta e indireta, empregam cerca de 30 mil profissionais, com impacto em mais de 100 mil capixabas.

O cenário da pandemia está exigindo ações emergenciais e soluções de curtíssimo prazo para a sobrevivência das empresas do vestuário do Espírito Santo, afirma Paulo Vieira: “A crise é grave. Além das lojas fechadas no ES, as grandes marcas e redes de lojas nacionais pararam de fazer pedidos e interromperam o trabalho de uma grande cadeia de fornecedores. O cenário da pandemia exige ações emergenciais e soluções de curtíssimo prazo para a sobrevivência das empresas e preservação dos empregos”.

Por Natália Magalhães Ferreira Bermudes

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