Uma 11ª pessoa foi detida neste domingo (18), disse a polícia francesa, enquanto autoridades investigam o assassinato de Samuel Paty, um professor de história que foi decapitado por um suposto islâmico em um ataque que chocou o país.
A revista satírica Charlie Hebdo, cujos escritórios foram atacados em um assassinato em massa há cinco anos, está entre os grupos que organizam uma homenagem a Paty em Paris.
O professor, de 47 anos, foi morto na sexta-feira (16), em frente à sua escola em um subúrbio de Paris. O agressor – de 18 anos, nascido na Rússia e de origem chechena – foi morto a tiros pela polícia logo após o ataque.
O professor havia mostrado a seus alunos neste mês cartuns do profeta Maomé em uma aula sobre liberdade de expressão, irritando vários pais muçulmanos. Os muçulmanos acreditam que qualquer representação do profeta é blasfêmia.
Por Sybille de La Hamaide | Repórter da Reuters | Paris
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