Começa em Vitória inquérito de cobertura vacinal coordenado por equipe da Ufes

Foto: Raul Santana/Fiocruz

As visitas domiciliares do Inquérito de Cobertura Vacinal nas Capitais do Brasil já estão acontecendo em Vitória. Os pesquisadores iniciaram as entrevistas com as famílias capixabas nesta quarta-feira, 16, sob a coordenação da professora do Departamento de Enfermagem da Ufes e pós-doutora em Epidemiologia Ethel Maciel. O objetivo é levantar como está a imunização de crianças nascidas no ano de 2017 residentes em áreas urbanas de 19 capitais estaduais além de Brasília.

A pesquisa é uma parceria do Ministério da Saúde, secretarias estaduais e municipais de Saúde, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)/universidades e Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão (CEALAG)/Santa Casa de São Paulo. Para realização das pesquisas de campo foi contratada a empresa Science.

Além de Ethel Maciel, integram a equipe em Vitória os professores do Departamento de Enfermagem da Ufes Carolina Sales e Thiago Prado, a professora do Departamento de Serviço Social Adriana Ilha e duas bolsistas do CNPq, além da coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Vitória, Tatiane Comerio.

Primeira fase

Nesta primeira fase – anteriormente prevista para iniciar em 3 de novembro, mas adiada devido aos trâmites para contratação da Science – serão coletados aqui na capital dados de 904 crianças de quatro estratos socioeconômicos, de acordo com faixas de renda e escolaridade do chefe da família. Os bairros a serem percorridos são: Aeroporto, Jardim Camburi, Praia do Canto, Jardim da Penha, Praia do Suá, Mata da Praia, Santa Helena, Ilha do Boi, Enseada do Suá, Ilha do Frade, Santa Lúcia, Barro Vermelho, Morada de Camburi, Bento Ferreira, Santa Clara, Parque Moscoso, Centro, Maruípe, Santa Cecília, Bairro de Lourdes, Consolação, Santa Luiza, Antônio Honório, Jabour, República, Goiabeiras, Boa Vista, Inhanguetá, Estrelinha, Bairro do Quadro, Caratoíra, Bairro do Cabral, Gurigica, Santa Martha, Joana D’arc, Bonfim, Santo André, Comdusa, Resistência, Conquista e Maria Ortiz.

“Os entrevistadores estão uniformizados, usando crachás, máscaras e protetores faciais”, afirma a coordenadora local da pesquisa, Ethel Maciel. Além de aplicar o questionário para identificar o perfil da família, se há alguma dificuldade no acesso às vacinas e se a criança tomou todas as doses indicadas no calendário vacinal aos 12, 18 e aos 24 meses de idade, os pesquisadores estão fotografando o cartão de vacinação. O foco é o levantamento da cobertura das vacinas BCG, Tríplice Viral, Meningocócica C conjugada, Pneumocócica 10V, Pentavalente, Influenza, Hepatite A, Hepatite B, VIP/VOP (contra poliomielite), Rotavírus Humano, Febre Amarela, Varicela e reforço para DPT e poliomielite.

Os dados do inquérito serão utilizados para avaliar como está o acesso ao Programa Nacional de Imunização (PNI) e se o calendário vacinal está sendo cumprido pelas famílias; estabelecer comparação entre doses aplicadas e doses válidas, que são aquelas recebidas pela criança de acordo com o calendário oficial, observando os intervalos corretos entre as doses; estimar a proporção de crianças que utilizam serviços privados para imunização; e estudar as coberturas vacinais, esquema completo, as condições de vida predominantes nas áreas ou estratos correspondentes e os dados socioeconômicos das famílias.

Por Sueli de Freitas


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