Janeiro Roxo: ação educativa no Naps marca mês de conscientização da hanseníase na próxima segunda (01) em Linhares

A ação marca o Dia Internacional de Combate à Hanseníase | Foto: Secom/Linhares/ES

Janeiro é o mês dedicado à conscientização, prevenção e ao tratamento precoce da hanseníase, doença considerada um grave problema de saúde pública. Em Linhares, região do Espírito Santo, na próxima segunda-feira (1º/2), a Secretaria Municipal de Saúde realizará uma ação educativa nas dependências do Núcleo de Atenção às Políticas de Saúde (Naps), das 8 às 14 horas.

A ação marca o Dia Internacional de Combate à Hanseníase, celebrado no dia 31 de janeiro. Quem passar pelo local vai receber orientações gerais sobre a doença, sintomas, forma de transmissão e tratamento. Também haverá palestras e a médica dermatologista do Programa Municipal de Hanseníase realizará avaliação e atendimento aos pacientes com suspeita da doença.

A diretora do Naps, Kessy Bonicenha Brunetti, pontuou que apesar da redução no número de casos, a hanseníase se constitui um problema de saúde pública, o que requer uma vigilância resolutiva. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado previnem a evolução da doença, bem como as incapacidades físicas e sociais por ela provocadas.

“A ação educativa vem chamar a atenção para a temática e esclarecer à população sobre a doença que ainda é vista com discriminação, por muitos terem a visão antiga da lepra, como a doença era conhecida, quando as pessoas com hanseníase tinham que viver isoladas. O tratamento é gratuito e a doença em questão tem cura”, disse a diretora.

Sobre a Hanseníase

A Hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença crônica, transmissível, tem preferência pela pele e nervos periféricos, que pode causar incapacidades e deformidades físicas, principais responsáveis pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas.

A transmissão se dá de uma pessoa doente sem tratamento, para outra, após um contato próximo e prolongado, por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse ou espirro de pessoas não tratadas e em fases mais adiantadas da doença.

Entre os sintomas estão manchas em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade ao calor, dor ou tato (se queima ou machuca sem perceber); Formigamentos, choques, agulhadas, câimbras ou dormência nos braços e pernas; Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar objetos, segurar chinelos nos pés; Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos; Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos, (especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo; Coceira ou irritação nos olhos; Entupimento, sangramento ou ferida no nariz.

Por Valda Ravani


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