Espírito Santo inicia a capacitação de profissionais e estudantes de saúde para ajudar na luta contra o câncer infantojuvenil

Instituto Ronald McDonald, em parceria com a ACACCI, inicia o Programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil na Grande Vitória

Com foco em aumentar as chances de cura de crianças e adolescentes com câncer no estado do Espírito Santo, o Instituto Ronald McDonald, em parceria com a Associação Capixaba Contra o Câncer Infantil – ACACCI, iniciou, na última quinta-feira (8), a execução do Programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil para profissionais da saúde e estudantes da área da saúde da Grande Vitória. A ação tem como objetivo contribuir com o aumento da identificação precoce da doença em crianças e adolescentes por meio de capacitações.

A primeira aula de capacitação aconteceu no dia 09 de abril e as próximas aulas serão realizadas nos dias 16 e 23 de abril, com duração de duas horas cada aula. Também há chances de participar da turma que será iniciada no dia 30 de abril, com aulas marcadas também nos dias 07 e 14 de maio, com duas horas de duração. Para receber o certificado gratuito é preciso ter pelo menos 70% de aproveitamento. Para participar dessa corrente do bem, o profissional e/ou estudante da área de saúde da Grande Vitória pode entrar em contato por meio do número (27) 99994-1449 e fazer a sua inscrição.

A superintendente da ACACCI, Luciene Sales Sena, destaca que essa é uma importante parceria que deve contribuir para aumentar as chances de cura em crianças e adolescentes acometidos pelo câncer no estado. “Essa parceria é mais um passo que a ACACCI dá em conjunto com os demais atores, entre eles profissionais da atenção básica e estudantes de medicina e enfermagem, que vai contribuir para o aumento da sobrevida dos pacientes, bem como com a redução de sequelas, por meio da disseminação de conteúdo sobre os sinais e sintomas da doença. Esta iniciativa é um dos eixos de atuação da instituição e tem a coordenação científica e também docente do programa, a médica oncopediatra, Drª Gláucia Perini Zouain Figueiredo”, diz.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Brasil, hoje, as chances de cura do câncer em crianças e adolescentes são de 64%. Nos países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), esses índices podem chegar a 80%. Fundamental para o aumento das chances de cura e resultados positivos ao tratamento oncológico, o tempo de percepção sobre os sinais e sintomas da doença ainda é longo no Brasil, o que resulta no diagnóstico em fase avançada da doença, dificultando as chances de cura e resultados positivos de tratamento, além do risco de deixar muitas sequelas nos pequenos pacientes.

“Nós, do Instituto Ronald McDonald, temos a missão de promover saúde e qualidade de vida para crianças e adolescentes antes, durante e após o tratamento da doença. Por isso, trabalhamos com diversos projetos para mudar o cenário dessa que ainda é a enfermidade que mais mata na fixa etária de 01 a 19 anos no país, segundo o Instituto Nacional do Câncer, o Inca”, destaca Francisco Neves, Superintendente do Instituto Ronald McDonald, uma organização sem fins lucrativos que há 22 anos atua para aproximar famílias da cura do câncer infantojuvenil e aumentar as chances de cura da doença no Brasil.

As chances de cura

A chance de sobrevivência média é estimada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) em 64%. Porém, as chances não são as mesmas em todas as regiões do país. Conforme o levantamento feito pelo Inca, enquanto as chances médias de sobrevivência nas regiões Sul são 75% e na região Sudeste são 70%, nas Região Centro-Oeste, Nordeste e Norte elas são 65%, 60% e 50% respectivamente.

Disseminando o Conhecimento

Criado em 2008, o Programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil do Instituto Ronald McDonald visa promover a identificação precoce da doença por meio de capacitações de profissionais da Atenção Básica de Saúde, pediatras da rede SUS e privada, além de estudantes de medicina e de enfermagem. Em 12 anos de programa, o Instituto Ronald já capacitou, em parceria com diversas instituições do Brasil, mais de 27 mil profissionais de saúde, sensibilizando os participantes sobre a importância dos sinais e sintomas do câncer infantouvenil como auxílio para o aumento das chances de cura e impactando mais de 10 milhões de crianças e adolescentes em todo o Brasil. Em 2020, o programa, em uma versão totalmente digital, capacitou 742 estudantes de enfermagem e medicina e residentes em pediatria.

Por Benahia Figueiredo | P6 Comunicação


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