Linhares registra 182 novos casos de dengue e alerta para aumento dos casos de chikungunya

Para chikungunya os bairros com maiores números são Araçá, Aviso e Interlagos | Foto: Secom/Felipe Tozatto

A Vigilância Ambiental, órgão vinculado à secretaria municipal de Saúde, em Linhares, região norte do Espírito Santo, divulgou nesta terça-feira (22) o informe semanal com o registro de 182 novos casos da dengue e outros 25 novos casos de chikungunya.

Os dados acumulados no período epidemiológico, iniciado em 03/01/2021, somam 1.683 casos de dengue e um óbito, além de 2.483 notificações. Em relação à chikungunya, são 87 notificações, 49 confirmações e nenhum óbito até o momento.

Segundo o documento, os bairros com mais casos confirmados para dengue  são: Interlagos (353), Santa Cruz com 224 casos, Novo Horizonte com 230, Aviso com 175 casos, seguidos de Araçá com 133 e Centro, 112 casos registrados.

Para chikungunya os bairros com maiores números são Araçá, Aviso e Interlagos.

“A dengue, a chikungunya e zika vírus são preocupações constantes da Vigilância Ambiental, com destaque para a orientação de que são doenças que podem ser prevenidas com a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus. Lembrando que 90% dos criadouros estão em ambientes domésticos”, afirmou o Assessor Técnico Vigilância Ambiental, Sérgio Lubiana.

“Neste período em que enfrentamos a pandemia da Covid-19, recomendamos que a população linharense aproveite o momento de permanecer mais tempo em casa para realizar a constante verificação e remoção dos criadouros do mosquito em todas as áreas residenciais. Sabemos que a dengue é grave e pode causar a morte”, disse Sérgio.

CUIDADOS

É absolutamente necessário que as pessoas eliminem todo tipo de criadouros como água parada em vasos de plantas, garrafas, lixo e bebedouros de animais, entre outros, onde as larvas do mosquito se criam. É extremamente importante manter uma rotina de limpeza semanal na residência, para eliminar qualquer tipo de lixo acumulador de focos da dengue.

Os casos mais graves da doença costumam ocorrer em determinados grupos de risco, composto por idosos, gestantes, lactentes menores (29 dias a 6 meses de vida), imuno-suprimidos, pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme, doença renal crônica, entre outras.

No entanto, a orientação é que todos busquem atendimento de saúde logo que apresentem os primeiros sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno reduzem significativamente as chances de agravamento do caso.

Os sintomas são febre acompanhada de dor de cabeça, dor articular, dor muscular e dor atrás dos olhos ou mal-estar geral. Esses sinais não podem ser desprezados.

Por Alexandre Araújo


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