Saúde em dia: especialista reforça os cuidados essenciais para pacientes diabéticos e oncológicos

Especialista em Oncologia Clínica do Grupo Cecon/Oncoclínicas, Dra. Fernanda alerta para os cuidados que devem ser redobrados pelos pacientes | Foto: Divulgação

Obesidade, sedentarismo, tabagismo e dieta rica em açúcares e gorduras são alguns dos fatores de risco para duas doenças que preocupam a população: câncer e diabetes mellitus. Em tempos de pandemia, os cuidados devem ser redobrados para evitar complicações provocadas pelo coronavírus. De acordo com a especialista em Oncologia Clínica do Grupo Cecon/Oncoclínicas, Dra. Fernanda César de Oliveira, as recomendações são rigorosas para evitar complicações.

“Pacientes com câncer e/ou diabetes estão com a imunidade mais comprometida, sendo um risco para as complicações provocadas pela Covid-19. Dentre as orientações, pedimos um rigor no controle glicêmico e nutricional, mantendo o peso adequado, a prática de atividades físicas, refeições com quantidades mais reduzidas e fracionadas, ingestão de alimentos saudáveis, como verduras e frutas, e o acompanhamento rigoroso do endocrinologista”, comenta.

Separados e agindo de forma isolada, o câncer e o diabetes mellitus já causam impactos significativos na qualidade de vida dos pacientes. No entanto, a combinação das duas doenças contribui para agravar o quadro de saúde.

“Um dos exemplos é a dificuldade no controle glicêmico com o uso de glicocorticóides. Importantes para prevenção de náuseas e alergias durante o tratamento com quimioterapia, por outro lado essas substâncias elevam consideravelmente os níveis de glicose no sangue”, explica Fernanda.

Ainda há estudos em andamento para comprovar a correlação entre as duas doenças. Segundo a Associação Americana de Diabetes, os pacientes portadores de diabetes mellitus – tipo 2 possuem risco de desenvolvimento de câncer no fígado, cólon, pâncreas, mama e bexiga.

“A literatura ainda é muito recente sobre esse tema, mas há uma constante preocupação. Os pesquisadores acreditam que a hiperglicemia, hiperinsulinemia e a inflamação crônica dos pacientes diabéticos podem influenciar na carcinogênese, que é o processo de formação do câncer. Por isso que o acompanhamento com uma equipe médica especializada é fundamental”, reforça.

Por Letícia Freire | P6 Comunicação


Siga A IMPRENSA ONLINE no InstagramFacebookTwitter e YouTube e aproveite para se logar e deixar aqui abaixo o seu comentário.


Últimas notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *