Auxílio: pagamento de R$ 600 tem aval da Ales

Análise de projeto que estende pagamento de benefício social gerou debate em plenário | Foto: Ana Salles

A Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) deu aval para que o governo do Estado prorrogue por mais três meses o pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 200 a 87.851 capixabas atingidos pela pandemia. O impacto financeiro projetado é de R$ 52,635 milhões. Todas as emendas apresentadas foram rejeitadas pelo relator Marcos Garcia (PV), que presidiu as comissões reunidas de Justiça, Cidadania, Saúde, Assistência Social e Finanças.

O deputado Torino Marques (PSL) sugeriu que o Executivo aumentasse o valor a ser pago para R$ 500 por mês. “O governo tem dinheiro em caixa sim, tem condição de pagar esse valor”, frisou. Já Dr. Rafael Favatto (Patri) pediu que o quantitativo fosse equiparado ao que é concedido pelo governo federal – que varia de R$ 150 a 375 por mês. Gandini chegou a propor R$ 1 mil.

No entanto, todas as alterações foram consideradas inconstitucionais. Líder do governo, Dary Pagung (PSB) ponderou que a emenda apresentada por Torino “é o sonho de todo brasileiro”, mas em seguida frisou que ela não dispõe de impacto financeiro e sugeriu ao relator Marcos Garcia a rejeição. Pagung reforçou que os projetos de iniciativa exclusiva do governador não permitem aumento de despesa prevista.

Depois que o Projeto de Lei (PL) 425/2021 foi acatado nos colegiados sem as emendas, Torino pediu destaque para que sua emenda fosse votada em Plenário. Mas o pedido acabou sendo rejeitado e a proposta acabou passando na forma como enviada pelo Palácio Anchieta.

Na justificativa de voto, parlamentares como Sergio Majeski (PSB), Janete de Sá (PMN), Iriny Lopes (PT) e Bruno Lamas (PSB) revelaram a vontade de que o valor fosse maior, mas lembraram dos limites constitucionais para propor tal mudança. “O que coube a esse Plenário, dentro das regras, da Constituição, do Regimento Interno era: sim ou não para prorrogar por mais três meses o apoio financeiro às famílias mais necessitadas do estado”, observou Lamas.

Por Marcos Bonn


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