Bento Ferreira, em Vitória, sofre com arrastões, assaltos à mão armada e sequestros relâmpagos, diz líder comunitário

Zaganelli preside a Associação Comunitária de Bento Ferreira | Foto: Ana Salles

Líder comunitário relatou à Comissão de Segurança que bairro de Vitória sofre com arrastões, assaltos à mão armada e sequestros relâmpagos

A Comissão de Segurança recebeu, nesta segunda-feira (30), a visita do presidente da Associação Comunitária de Bento Ferreira (Acobef), Carlos Zaganelli. O líder comunitário relatou a situação de insegurança vivenciada pelos moradores do bairro, que, segundo ele, sofrem com arrastões, roubos, assaltos à mão armada e sequestros relâmpagos. “Essas situações estão trazendo desespero para as famílias. Temos medo de sair para ir a uma padaria”, comentou. 

Zaganelli convidou os deputados estaduais para participarem do Encontro sobre Segurança Pública para a Regional III, que será realizado na terça-feira (31), às 19 horas, na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Aristóbulo Barbosa Leão, situada em Bento Ferreira. A região administrativa III de Vitória é formada pelos bairros Bento Ferreira, Consolação, Cruzamento, Forte São João, Fradinhos, Gurigica, Horto, Ilha de Santa Maria, Jesus de Nazareth, Jucutuquara, Lourdes, Monte Belo, Nazareth e Romão. 

Para o presidente da Comissão de Segurança, deputado Luiz Durão (PDT), um dos maiores problemas na questão da segurança é a falta de efetivo policial: “A sua preocupação é a de todos nós. Mas sem policiais, estamos enxugando gelo”, disse. “A criminalidade atingiu níveis alarmantes no nosso estado. Acompanhamos notícias sobre roubos, furtos e homicídios que estão acontecendo à luz do dia, de norte a sul do Espírito Santo, em municípios que antes eram considerados tranquilos”, discursou Durão. 

“A pauta da segurança pública é urgente. Há uma defasagem histórica nos quadros da Polícia Civil, Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros que precisa ser corrigida o mais rápido possível, pois são esses profissionais os responsáveis por manter a ordem e proteger as nossas famílias. Por isso, encaminhei uma indicação ao governo do Estado para que, por força de lei, passe a ser obrigatório o preenchimento dos cargos vagos”, reforçou o presidente da Comissão de Segurança. Durão já havia discursado sobre o tema na sessão ordinária da última quarta-feira (25). 

Defasagem na segurança

O parlamentar apresentou dados do Portal da Transparência do Espírito Santo que revelam déficit de 68,69% no cargo de auxiliar de perícia médico-legal; 58,62% no cargo de perito oficial criminal; 52,56% para médico legista e 80% para fotógrafo técnico pericial, que são funções da Polícia Civil. 

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