Observatório MulherES apresenta novo painel sobre saúde da mulher

A governadora do Espírito Santo, em exercício, Jacqueline Moraes, participou do evento | Foto: Itamar Freire/Vice-Governadoria

Em solenidade realizada nesta sexta-feira (05) no Palácio Anchieta, em Vitória, foi lançado o Painel de Indicadores Saúde da Mulher, do Observatório de Políticas Públicas para Mulheres do Espírito Santo (Observatório MulherES). O painel foi desenvolvido em parceria com o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), dentro do Programa “Agenda Mulher”. A governadora do Espírito Santo, em exercício, Jacqueline Moraes, participou do evento.

“Estou muito feliz por entregar e cumprir o planejamento estratégico do Governo do Estado com o ‘Agenda Mulher’. O Observatório é uma reunião de dados em um único local, com transparência e protagonismo feminino. Essa importante ferramenta sempre estará abastecida com mais informações e deve ser utilizada pelos gestores”, disse a governadora em exercício.

Com o novo painel será possível ter acesso de forma rápida, fácil e transparente aos dados referentes à saúde da mulher, seja saúde reprodutiva, saúde mental, além de informações sobre morbidade e mortalidade, mortalidade materna e neonatal e também sobre infecções sexualmente transmissíveis. A consulta pode ser feita tomando como base de dados do Brasil e também do Espírito Santo, permitindo ainda cruzar informações por município capixaba, escolaridade, raça/cor ou faixa etária, por exemplo. 

As fontes de dados utilizadas para o levantamento dos indicadores são baseadas nos sistemas do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC).

Para o diretor de Integração do Instituto Jones dos Santos Neves, Pablo Lira, a entrega de mais um painel de indicadores reforça o compromisso do Governo do Estado com a transparência nas informações. 

“Hoje temos a oportunidade de realizar uma entrega relevante na área da saúde da mulher e que vem trazer luz a diversas questões importantes, como a gravidez na adolescência ou a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, por exemplo. A partir desse diagnóstico, é possível pensar novas ações e otimizar aquelas políticas públicas que já estejam sendo realizadas, permitindo a focalização e integração entre Estado e os municípios”, afirmou Lira.

A coordenadora de Estatística do IJSN, Leticia Furtado, reforçou que o Observatório das MulherES é um processo contínuo de construção. “As informações disponibilizadas são periodicamente revistas e novas informações podem ser incluídas, em parceria com os demais órgãos do Governo. A previsão é de que mais dois novos painéis sejam lançados ainda esse ano, o ‘Painel de Liderança e Participação Política’ e o ‘Painel de Violência Contra a Mulher’. Para o próximo ano, está previsto um painel que aborde a área de Educação”, adiantou.

Durante o evento, a secretária de Estado de Direitos Humanos, Nara Borgo, falou sobre os programas do eixo de proteção social do Programa Estado Presente em Defesa Social, assim como do Plano Estadual de Políticas para as Mulheres. “As políticas públicas não podem apenas ser pensadas em gabinete, precisam da participação popular. Foi nesse sentido que o Observatório foi feito, com base no Plano Estadual de Políticas para as Mulheres, que é uma conquista do movimento de mulheres, que se empenharam tanto na construção desse importante documento”, disse.

Nara Borgo prosseguiu: “Além disso, por meio do Observatório, vamos ter acesso a todas as informações que vão servir para orientar as políticas públicas do Governo do Estado e também vão auxiliar as pesquisas acadêmicas, pois muitas pessoas estudam sobre os direitos das mulheres e não têm onde pesquisar. Então é importante que esse material vá para as escolas e universidades, para que conheçamos mais sobre as nossas mulheres. E pensando nisso, em toda essa riqueza de informações que vamos ter acesso, temos também a questão da segurança, e nesse sentido temos o Pacto Estadual de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e em breve teremos os Núcleos e Centros de Referência às Mulheres.”

Por Íris Carolina Miguez, Eduardo Rabello e Juliana Borges


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