Linhares, na região norte do Espírito Santo, tem até o momento 14 casos confirmados de Influenza em pacientes adultos. Todos eles estão internados no Hospital Geral de Linhares (HGL), entre UTI e enfermaria. Cinco em estado grave e 9 (nove) com quadro clínico estável. A Unidade Sentinela que funciona anexo ao HGL têm registrado a média de 500 atendimentos por dia, e a maioria dos casos têm se confirmado com alguma síndrome respiratória.
O secretário municipal de Saúde, Saulo Rodrigues Meirelles, explica que é um momento atípico, com o registro de aumento no número de casos e procura hospitalar nas últimas semanas por Síndrome Gripal e Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG’s) em pleno verão, sendo que essas doenças possuem maior circulação no hemisfério Sul geralmente no período do inverno.
Os sintomas da H3N2 são conhecidos e, em sua maioria, provocam febre alta, tosse, dor de garganta, cabeça, corpo e articulações. A orientação da secretaria municipal de Saúde é que em caso de sintomas, a população procure a unidade de saúde mais próxima nos bairros e no interior. A avaliação da equipe de profissionais de saúde da Unidade é que vai determinar se o paciente deverá ser encaminhado para a Unidade Sentinela.
“As medidas não farmacológicas, como uso de máscaras, lavagem das mãos e uso do álcool em gel, não servem apenas para evitar Covid-19, mas também para a Influenza. E em casos de contaminação, o principal é que as pessoas busquem o atendimento nas Unidades de Saúde dos bairros e do interior, e em caso de necessidade há o encaminhamento para o HGL ou a UPA Infantil”, afirmou o secretário.
Saulo pede que a população continue buscando pela imunização, o que dificulta a infecção pelo vírus da gripe, seja ele qual for. A vacina está disponível em todas as salas de vacinação dos bairros e do interior, das 7h30min às 16 horas, de segunda a sexta-feira. Às segundas, terças e quartas-feiras, há horário estendido até às 20 horas nas unidades de Saúde de Bebedouro, Planalto e Interlagos (Caic).
“É importante esclarecer que existe um fluxo específico para o registro e notificação dos casos classificados como SRAG e síndrome gripal, estabelecido pelo Ministério da Saúde. A notificação pelas unidades públicas e privadas deve ocorrer para os casos graves em que há a necessidade de internação. Isso permite o monitoramento da demanda de atendimento dos casos hospitalizados graves e óbitos e a identificação dos vírus circulantes”, explica Saulo Meireles.
Por Alexandre Araújo
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