Recursos do Banco do Nordeste para agricultura familiar beneficiam 2 milhões de pessoas em 2021 

Crédito para agricultura familiar beneficiou mais de 175 mil pessoas no Espírito Santo, com liberação de R$ 343,2 milhões | Foto: Divulgação

Os agricultores familiares e assentados da reforma agrária receberam, em 2021, um total de R$ 4,07 bilhões em créditos pelo Banco do Nordeste para investimentos na produção de alimentos em estrutura de pequeno porte. Os valores representam acréscimo de 17,16% em relação ao ano anterior e beneficiaram 607.404 clientes e suas famílias na área de atuação da instituição (Nordeste e parte dos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais). Os recursos são do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e beneficiam famílias que dependem da agricultura para sua sobrevivência. Foram cerca de 2 milhões de moradores da zona rural atendidos diretamente pelo crédito.

As operações de crédito para agricultura familiar foram realizadas em dois programas ao longo de 2021. O Agroamigo, microcrédito do Banco do Nordeste para apoio à produção rural, fechou o ano com aplicação de R$ 3,39 bilhões. Foram realizadas 589.757 operações de crédito. Na comparação com o ano anterior, o programa apresentou crescimento de 16,7% nos valores aplicados. Foram R$ 485 milhões a mais circulando no meio rural em 2021.

As demais linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) liberaram R$ 675,84 milhões, em 17.647 operações, em 2021. Na comparação com o ano anterior, o crescimento foi de 19,59%. O perfil de cliente atendido pelo segmento corresponde ao produtor rural que emprega mão de obra familiar em seu empreendimento.

No Espírito Santo, o crédito para agricultura familiar somou R$ 16,7 milhões, em 2021. Foram 1.082 operações que atenderam núcleos familiares rurais e beneficiaram, diretamente, mais de 3.400 pessoas no estado.

Para o superintendente de microfinança e agricultura familiar em exercício, do BNB, Céliton Nogueira, o crédito é fundamental para impulsionar as atividades desenvolvidas pelo pequeno produtor familiar. “Esses recursos permitem agregar valor à produção e movimentar a economia dos municípios atendidos pelo Banco do Nordeste. E ele atende diretamente a quem precisa. No caso do Agroamigo, por exemplo, a maior parte do crédito é destinado para o agricultor cuja renda bruta familiar anual não seja superior a R$ 23 mil”, explica.

O crédito rural familiar do Banco do Nordeste atende uma importante parcela do setor produtivo nacional. Segundo o Censo Agropecuário de 2017, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 77% dos estabelecimentos agrícolas do país foram classificados como da agricultura familiar. Em extensão de área, a agricultura familiar ocupava, no período da pesquisa, 80,9 milhões de hectares, o que representa 23% da área total dos estabelecimentos agropecuários brasileiros. O levantamento foi feito em mais de 5 milhões de propriedades rurais de todo o Brasil.

Por Ascom/BNB


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