Dia Mundial do Combate ao Câncer: Espírito Santo terá mais de 10 mil novos casos em 2022

Identificar a doença ainda em estágio inicial é fundamental para aumentar as chances de cura | Foto: P6 Comunicação

O Dia Mundial do Combate ao Câncer, 4 de fevereiro, é marcado pela conscientização da doença que atinge cerca de 625 mil brasileiros por ano, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA).  No Espírito Santo, cerca de 10.880 capixabas terão algum tipo de tumor em 2022 de acordo com a mesma estimativa.

As chances de cura do câncer são mais prováveis quando ele é diagnosticado precocemente, em sua fase inicial, mas, a doença pode ter muitas vezes uma evolução silenciosa, dando os primeiros sinais apenas em estágios mais avançados. Portanto, estar consciente acerca dos sinais e sintomas e realizar exames periódicos são fundamentais para aumentar as chances de sucesso do tratamento e da cura.

No Espírito Santo, o câncer de maior incidência entre os homens é o de próstata com 1.380 novos casos por ano. Já nas mulheres do estado, o câncer de mama é o mais comum. Ambos os tumores podem ser identificados em exames de rotina, que devem ser feitos anualmente. A mamografia entre as mulheres e o exame de toque retal para os homens.

“O tratamento do câncer ainda em estágio inicial tende a ser menos invasivo. Quando diagnosticado precocemente, o tumor é restrito à sua área de origem, e o tratamento é local e mais moderado, garantindo maior chance de cura. Quanto antes a doença for diagnosticada, melhor será a recuperação do paciente”, afirma a oncologista Cintia Givigi, da Oncoclínicas ES.  

Os fatores de risco podem aumentar as chances de desenvolvimento da doença. Um dos principais é o tabagismo, que é comum a diversos cânceres. De acordo com dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2020, o percentual de adultos fumantes no Brasil é de 9,5%, sendo 11,7 % entre homens e 7,6 % entre mulheres.

Parar de fumar pode contribuir para a prevenção do câncer, assim como manter uma rotina saudável com prática de exercícios físicos e alimentação balanceada, fugindo de alimentos e bebidas ultraprocessados. Fatores genéticos também podem ter relação com a doença. Se já existe um histórico familiar de câncer, é primordial realizar os exames com frequência”, orienta a médica. 

Tratamento

O tratamento depende do seu estadiamento, que é a extensão do tumor. Após o diagnóstico, são realizados exames para classificar o estágio. Entre os tratamentos estão a cirurgia, para a retirada do tumor, a quimioterapia, radioterapia e modalidades como a terapia-alvo e a imunoterapia.

“É preciso avaliar o caso, a localização do tumor e também considerar a saúde do paciente. Em alguns casos, existe a possibilidade de combinação de diferentes tratamentos para um resultado positivo”, diz a oncologista Cintia Givigi.

Fique atento aos sinais de alerta do câncer:

  • Aparecimento de nódulos ou inchaço em locais do corpo como mama, pescoço e virilha;
  • Perda de peso rápida;
  • Cansaço frequente;
  • Surgimento de pintas ou manchas na pele;
  • Feridas que não cicatrizam;
  • Sangramento prolongado e anormal.

Por Benahia Figueiredo | P6 Comunicação


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