Audiência vai discutir isenção em pedágio no Espírito Santo

Moradores do bairro Village do Sol, em Guarapari (ES), pedem ampliação na liberação do pedágio na Rodovia ES-60

Presidida por Carlos Von, Comissão Especial de Fiscalização da Rodosol fará debate | Foto: Ana Salles

A Comissão Especial de Fiscalização da Rodosol realiza, na quarta-feira (9), às 19 horas, audiência pública para debater o recente aumento nos pedágios da Rodosol e a ampliação do raio de isenção para residentes do bairro Village do Sol e entorno, em Guarapari. 

Os detalhes da reunião, que será no Plenário Dirceu Cardoso, foram acertados entre o presidente do colegiado, deputado Carlos Von (Avante), e os moradores da localidade, em visita feita na quinta-feira (3) à noite.

Partindo de Vitória em direção a Guarapari, região metropolitana do Espírito Santo, o Village do Sol é situado logo depois do pedágio da Rodosol no Km 30 da Rodovia ES-060 – conhecida como Rodovia do Sol. Com o recente reajuste no valor do tíquete, que passa a ser de R$ 10,90, há reclamações sobre o aumento nos gastos de moradores que precisam passar pelos guichês de cobrança. 

A comissão quer achar uma saída para os residentes do bairro e entorno, cujo direito à isenção no pedágio para fins de trabalho ou estudo se estende somente até a Ponta da Fruta, conforme consta no 6º Termo Aditivo ao contrato de concessão, de agosto de 2017. Quem trabalha ou estuda em Vitória ou no centro de Vila Velha, por exemplo, precisa desembolsar o valor do pedágio na ida e volta. 

Projeto susta aumento

Diante dos fatos, o deputado Carlos Von apresentou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 12/2022, que susta o aumento dos pedágios da Terceira Ponte e da Rodovia do Sol. As novas tarifas de R$ 2,40 e R$ 10,90, respectivamente, passaram a valer no início deste ano. O parlamentar considera o reajuste “imprevisível e extraordinário”.

Von cita, por exemplo, que o novo valor de R$ 10,90 (R$ 1,50 mais caro) representa uma elevação de 15,96% na tarifa, percentual acima do observado no índice de Preços para o Consumidor Amplo (IPCA) de 2021 (10,06%). O parlamentar explica que a variação nos preços não está baseada apenas na inflação, mas em indexadores que sofreram com fatores como a Covid-19, a alta das commodities e a desvalorização do real. 

A proposta ainda será lida pela Mesa Diretora. 

Por Marcos Bonn


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