Projeto de associativismo e cooperativismo desenvolve negócios na bacia do rio Doce

Iniciativa desenvolvida em parceria com a DVF e PLAN Consultorias fortaleceu cinco empreendimentos em Linhares e Colatina

Foto: Divulgacao/Fundacao Renova/Nitro Imagens

Como forma de fortalecer o cooperativismo e o associativismo nos municípios impactados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), a Fundação Renova criou o projeto de Desenvolvimento e Fortalecimento de Empreendimentos de Base Solidária (EBS) e de Organizações da Sociedade Civil (OSC). Ao todo, 20 empreendimentos foram apoiados pelo projeto, sendo 15 em Minas e 5 no Espírito Santo.

A iniciativa desenvolvida em parceria com as consultorias DVF e a PLAN ao longo de dois anos possibilitou a formalização e regularização dessas associações participantes e a capacitação dos membros em gestão e finanças, além de permitir a inserção delas no mercado e o aumento na geração de renda.

No Espírito Santo, o projeto, em parceria com a DVF, contemplou as seguintes EBS nos municípios de Linhares e Colatina: Associação de Turismo de Povoação – Condutores Sumaré, em Linhares (ES); Associação dos Piscicultores do Guaxe (APIGUA), da comunidade do Guaxe, em Linhares (ES); Associação Sabores e Saberes, de Colatina (ES); Associação dos Pescadores e Assemelhados de Povoação (APAP), de Linhares (ES) e Associação de Artesanato de Povoação do Rio Doce (AAPRD), de Povoação, Linhares (ES).

Inicialmente, as assistências foram realizadas de forma presencial. Contudo, com a pandemia, o trabalho com essas entidades aconteceu de maneira remota.

“As consultorias proporcionaram aos empreendimentos envolvidos, a partir de uma análise detalhada de suas principais fragilidades, conhecimentos em gestão, planejamento e visão de mercado. Proporcionaram a eles novas vias de atuação, aperfeiçoamento e oportunidades” diz o analista de Economia e Inovação da Fundação Renova, Kadio Aristide.

Nos municípios de Resplendor, Itueta e Aimorés, em MG; e Linhares e Colatina, no ES, as ações foram realizadas pela DVF Consultoria. Foram 1.760 horas de consultoria para nove Empreendimentos de Base Solidária (EBS); cerca de 176 associados; 44 oficinas ministradas; 176 horas de treinamento; 265 reuniões de planejamento, alinhamento e assistências; dez planos de negócios; 12 diagnósticos elaborados; e foram criadas logomarcas e redes sociai implantadas. Além disso, 100% das associações foram formalizadas e/ou regularizadas e R$ 27 mil foram investidos na aquisição de máquinas e materiais diversos.

Por Kennya Gava


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