Projeto de recuperação de nascentes apoiado pela ENGIE recebe Selo Aliança Pelas Águas Brasileiras 

As nascentes estão localizadas na comunidade de Brejo da Brásida, em Sento Sé

Mais do que uma ação de educação ambiental | Fotos: Divulgação

Uma das principais iniciativas ambientes desenvolvidas pela ENGIE nas comunidades onde está inserida é o Programa Ambiental de Preservação de Nascentes. Mais do que uma ação de educação ambiental, o programa já preservou mais de 2 mil nascentes nas comunidades vizinhas às Usinas da Companhia. 

Em Umburanas e Sento Sé (BA), onde opera três conjuntos eólicos, não foi diferente. Em 2017, a Companhia iniciou a recuperação dos mananciais no Brejo da Brásida, uma comunidade de Sento Sé, durante a implantação do Conjunto Eólico Campo Largo. Essas ações foram pioneiras na conservação e recuperação da Caatinga, fomentando uma experiência singular no sertão baiano.  

Executado pela Associação de Moradores do Brejo da Brásida, o projeto ganhou corpo e ingressou, em 2021, no Programa Águas Brasileiras, desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, alcançando seis nascentes preservadas que já estão em processo avançado de recuperação. Uma conquista que trouxe o reconhecimento do Selo Aliança pelas Águas Brasileiras, oferecido pelo Ministério. Ao todo, 12 projetos de revitalização de bacias hidrográficas foram contemplados com a premiação, sendo a associação de Moradores a única ONG condecorada.   

“Estamos muito felizes com o recebimento desse prêmio, que demonstra um reconhecimento do nosso trabalho diário aqui na comunidade para garantir que as nossas nascentes sejam preservadas. Estamos entusiasmados para continuar o trabalho e esperamos conseguir bons frutos e novas oportunidades a partir desse selo”, comenta o presidente da Associação de Brejo da Brásida (AMBB), Manuel de Almeida Palha.  

“O Programa de Conservação de Nascentes já se consolidou como uma iniciativa de preservação ambiental que traz excelentes resultados nas comunidades onde atuamos. Perceber que ele ganhou uma amplitude ainda maior no sertão baiano nos traz ainda mais orgulho e motivação para seguirmos educando as comunidades sobre meio ambiente e preservando nossos espaços”, comenta Karen Schroder, gerente de Meio Ambiente da ENGIE Brasil Energia. 

Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento Regional, o Selo tem entre os objetivos  reconhecer iniciativas de revitalização de bacias hidrográficas que visem: conscientizar a sociedade brasileira sobre a importância da preservação das águas brasileiras por meio da revitalização de suas bacias hidrográficas;  incentivar o compartilhamento das boas práticas e suas replicações em outras bacias hidrográficas; e engajar a sociedade e disseminar a importância de participação pública e privada no processo de recuperação dos rios brasileiros, visando o interesse público. 

Programa Águas Brasileiras 

O Programa Águas Brasileiras foi desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e selecionou, por meio de edital, 26 projetos de revitalização de bacias hidrográficas, que contemplaram mais de 250 municípios de 10 estados. O objetivo é ampliar a quantidade e a qualidade da água disponível para consumo e para o setor produtivo, de forma a fomentar o desenvolvimento regional e garantir mais qualidade de vida para a população, 

Com a união de esforços da comunidade, foi executada uma série de atividades que não somente devolveram as nascentes suas propriedades naturais, mas também criaram uma rede de multiplicação de conhecimento. Desde o início dos trabalhos, mais de 36 mil mudas de espécies nativas da Caatinga foram plantadas nos locais. Além do plantio, o trabalho da equipe incluiu a definição de diretrizes voltadas à proteção e à recuperação das matas ciliares, coletas de sementes, a produção de mudas e monitoramento do seu desenvolvimento. 

Para a consolidação das atividades desenvolvidas pelo Programa são realizadas ainda as campanhas de intervenção nos locais, um trabalho de educação ambiental com a população local. “Nesta etapa nós ampliamos nosso trabalho e capacitamos alunos e agentes comunitários, através de palestras e oficinas de trabalho, visando à difusão do tema para a melhoria econômica e ambiental da comunidade envolvida”, destaca Manoel Palha, presidente da AMBB. 

Por Luciana Bispo


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