O município capixaba é o melhor colocado no Ranking do Saneamento Básico, que lista as 100 cidades mais populosas do Brasil
O município da Serra, região metropolitana do Espírito Santo, é o que apresenta o melhor desempenho em esgotamento sanitário entre as 100 maiores cidades do Brasil. Cerca de 90% da população tem acesso aos serviços de coleta e tratamento de esgoto, o que coloca o município entre as 50 cidades do país com melhor performance no saneamento, segundo Ranking do Saneamento divulgado nesta semana pelo Instituto Trata Brasil. Até 2025, o sistema de tratamento de esgoto da Serra receberá investimentos da ordem de 500 milhões de reais, aí incluídas todas as obras de modernização das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), conclusão das obras de expansão do sistema de coleta, instalação de novas estações elevatórias de esgoto e outras ações.
Responsável pela operação e manutenção do esgotamento sanitário no município, a Ambiental Serra, que opera uma parceria público-privada (PPP) com a Companhia Espírito Santense de Saneamento (CESAN), já investiu R$ 305 milhões desde 2015, quando assumiu o serviço. Para realização das obras de reformulação das Estações, a empresa iniciou em 2021 o processo de liberação junto aos órgãos IEMA – Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e AGERH – Agência Estadual de Recursos Hídricos e aguarda o licenciamento ambiental para execução dos investimentos, o que vai contribuir para aprimorar a eficiência do processo de tratamento do esgoto no município, dentro do prazo previsto no contrato de PPP.
Algumas delas já passaram por processo de modernização, caso da ETE Manguinhos que é a maior e a mais eficiente do município, e da ETE Serra Sede. Juntas, as duas unidades receberam cerca de R$ 15 milhões em investimentos. As duas ETEs recebem e tratam mensalmente 438 milhões de litros de esgoto, beneficiando quase 100 mil pessoas.
Em todas as ETEs do município, a Ambiental Serra vem assegurando a manutenção e tratamento adequado do esgoto, obtendo os índices de eficiência exigidos, ou seja, de pelo menos 85%. Essa eficiência é atestada em análises feitas por laboratório credenciado e confirmada por verificador independente. Os resultados das análises também são encaminhados para atendimento as condicionantes ambientais do IEMA e da AGERH, órgãos competentes pela emissão de licenças ambientais e outorgas, respectivamente.
Por Rogéria Gomes | P6 Comunicação
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