Árabes apresentam oportunidades de negócios para indústrias do Espírito Santo

O encontro foi organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo em parceria com a Câmara de Comércio Árabe Brasileira e com o Governo do Estado

Fotos: Divulgação

Oportunidades de negócios nos Emirados Árabes, vantagens da aproximação comercial com Dubai, compreensão da cultura e costumes e como se conectar com um dos principais hubs de negócios do mundo. Essas foram algumas das pautas tratadas nesta sexta-feira (08) durante o evento Dubai – Sua Porta de Entrada para o Comércio Global’, realizado na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), em Vitória.

O encontro – organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo em parceria com a Câmara de Comércio Árabe Brasileira e com o Governo do Estado – é parte do programa DMCC (Dubai Multi Commodities Centre) e um desdobramento da missão empresarial brasileira em Dubai, realizada em novembro de 2021, da qual a Findes fez parte.

Na abertura do evento, o vice-presidente da Findes, Paulo Baraona, destacou que o encontro é uma excelente oportunidade para que indústrias que ainda não atuam no mercado externo se qualifiquem e passem a atender às demandas do mercado árabe, e frisou o grande potencial de comercialização entre o Espírito Santo e os Emirados Árabes.

“O nosso Estado tem uma vocação natural para o comércio exterior e uma posição privilegiada em relação aos demais estados do país, o que permite que o Espírito Santo seja uma porta de entrada para produtos vindos de todos os Emirados Árabes. Por outro lado, os Emirados Árabes também têm uma posição-chave no Oriente Médio, sendo assim, uma porta de entrada para os produtos brasileiros. Somos grandes produtores de café, temos uma forte cultura de cacau, pimenta-rosa e pecuária leiteira, entre outros tantos produtos da nossa indústria de alimentos. Além deles, é claro, ainda temos a produção das nossas indústrias de siderurgia e metalurgia, que têm grande potencial de comercialização, pontuou Baraona.

Também participaram da abertura a vice-governadora do Estado, Jacqueline Moraes, o secretário de Estado de Inovação e Desenvolvimento, Ricardo Pessanha, e o presidente Executivo e CEO da DMCC, Ahmed Bin Sulayem.

Na ocasião, Sulayem ressaltou que a DMCC faz um trabalho intenso de conexão entre diversos setores, empresas e organizações.

“As pessoas têm que interagir e uma das vantagens que a DMCC tem é que realmente se conecta com o mercado. Reunimos uma série de conhecimentos, atualizamos em relação as novidades de mercado e mudanças geopolíticas de óleo e gás, por exemplo. Trazemos estas informações para seus membros e esta é forma de transformar estas ações sem negócios”.

O representante da DCMM também citou as potencialidades do Estado: “Percebo que o Espírito Santo é um estado bem industrial, ou seja, produz bastante coisa e fiquei encantado com a beleza do Estado. Acredito que o Espírito Santo pode ser, inclusive, uma Dubai. Há 50 anos, quando nós acreditamos em transformar uma cidade árabe em uma cidade turística, muita gente riu. Hoje, as pessoas entendem que Dubai cresceu e se tornou referência. O Espírito Santo também pode ser um estado referência para o restante do Brasil.”

A vice-governadora do Estado, Jacqueline Moraes, falou sobre a importância da parceria. “É uma alegria estar aqui, participando da abertura desse encontro, e reafirmando que essa conexão com o comércio árabe é muito importante para o Espírito Santo. Só dois lugares no mundo têm Fundo Soberano, a Noruega e o Espírito Santo, e isso já nos define mundialmente. Somado a isso, temos uma cultura civilizatória capaz de tratar a coisa pública com responsabilidade, com transparência e estamos prontos para investir em novos mercados que se abrem a cada dia com a garantia de que, aqui, existem oportunidades para investimentos e exportações”, disse.

O secretário de Estado de Inovação e Desenvolvimento, Ricardo Pessanha, destacou por sua vez que, em novembro de 2021, que o Governo do Estado, por meio da equipe técnica da Sectides, integrou a missão comercial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Dubai, com aproximadamente 300 empresários.

“O objetivo, na ocasião, foi prospectar empresas para o Estado e estabelecer relações institucionais com entidades que poderiam auxiliar empresas capixabas a explorar o mercado dos países árabes como um todo. Na oportunidade, apresentamos o grande potencial de atração de investimentos do Estado e que mais uma vez se confirma por meio deste evento. Boa relação institucional, ambiente de negócios favorável, economia equilibrada e política tributária eficiente”, afirmou Pessanha.

Por Beatriz Seixas, com informações da Sectides/Governo do ES


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