Exposição ‘Sonhos de Imortalidade’ traz registros do início da fotografia no Espírito Santo

Foto: Divulgação

Com abertura no próximo dia 24 de maio, a exposição “Sonhos de Imortalidade: carte de visite / carte cabinet / processos fotográficos” apresenta o acervo fotográfico do Museu do Colono de Santa Leopoldina. A mostra reúne o surgimento e o desenvolvimento da fotografia no Espírito Santo e no Brasil, a partir da segunda metade do século 19. A abertura começa às 18 horas e a visitação é gratuita.

Inserida no projeto “Aproximação ao Patrimônio Fotográfico do Museu do Colono”, apresentado no Edital 022/2019, de seleção de projetos culturais de Educação Patrimonial no Estado do Espírito Santo, que, por meio de uma mostra fotográfica, visa a efetivar visitas mediadas, vivências e oficinas, um encontro especial da população capixaba com um conjunto de fotografias pertencentes ao Museu do Colono. 

O objetivo do projeto, por meio de uma exposição de fotografias e da realização de diferentes ações educativas, é contribuir para potencializar o ambiente do Museu do Colono como um espaço de grande importância para a valorização, ressignificação e apreciação do patrimônio fotográfico do Espírito Santo. 

O curador da exposição, Paulo de Barros, destacou que a mostra apresenta uma seleção de retratos do acervo do Museu do Colono, buscando, segundo ele, atender a três prerrogativas. Primeiro, realizar uma aproximação com o início da fotografia no Espírito Santo, a partir de imagens produzidas por alguns dos primeiros fotógrafos que se estabeleceram no Estado, a exemplo de Albert Richard Dietze, Joaquim Ayres, Felix Bartels e, também, de fotógrafos de atuações em outras capitais e estrangeiros.

Segundo, ainda de acordo com Paulo Barros, visa a apresentar ao público uma variedade de processos fotográficos encontrados no acervo do Museu: albumina, cianotipia, colódio e gelatina por impressão direta, platinotipia, entre outros, que narram a própria história da fotografia e englobam práticas, materiais e técnicas que resultam em imagens de variadas cores, superfícies, formas de apresentação etc.

“Esses diferentes processos fotográficos já se constituem um patrimônio histórico e tecnológico de uma sociedade e um testemunho do desenvolvimento estético da fotografia no Estado. Em terceiro lugar, a proposta é ilustrar o papel dos formatos fotográficos carte de visite (cartão de visita) e  carte cabinet (cartão gabinete), que permitiram a democratização e a popularização do retrato”, acrescentou Barros. 

Por Aline Dias, Danilo Ferraz e Erika Piskac


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