Bahia tem expectativa de produzir mais de 300 mil onças de ouro em 2022 com reativação de mina em Santaluz

Equinox Gold, responsável pela reativação, opera também mina no município de Barrocas | Foto: Ascom/SDE

A Equinox Gold reativou a produção de ouro da mina Santa Luz, localizada no município de Santaluz. Ao operar na capacidade máxima, a mina deverá produzir aproximadamente 100 mil onças de ouro anualmente, com potencial de expansão a partir do desenvolvimento de mina subterrânea. De acordo com a empresa, em 2022, com um ano parcial de produção, a Santa Luz deverá produzir cerca de 80 mil onças de ouro. Com isso, o Estado da Bahia deve fechar 2022 com a produção de 301,5 mil onças, quando somar com a produção das outras duas minas baianas.

A Mineração Santa Luz, segunda unidade do grupo Equinox Gold no estado, realizou sua primeira fundição de ouro no final de março de 2022, após um período de nove meses de construção da nova planta industrial, iniciado em junho de 2021, quando a empresa canadense investiu em pesquisa e equipamentos para reativar a produção, que totalizaram US$ 103,1 milhões e gerou aproximadamente 1,2 mil empregos diretos e indiretos.

A mineradora canadense também é proprietária da mina Fazenda, adquirida pela Equinox Gold em 2020. A unidade está em operação há mais de 25 anos no município de Barrocas. Fazenda é principalmente uma operação subterrânea com minério processado em uma planta de carbono em lixiviação. A mina produziu 60 mil onças de ouro em 2021 e espera-se que produza aproximadamente 62,5 mil onças em 2022.

Já a mineradora Yamana Gold, que atua na cidade de Jacobina, na região da Chapada Diamantina e recentemente foi vendida para o grupo sul-africano Gold Fields, prevê a produção de 159 mil onças de ouro em 2022.

Ouro na Bahia

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o ouro tem sido um dos principais bens minerais produzidos na Bahia, participando sempre com um percentual de mais de 23% na Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC). A mineração também beneficia o município produtor, que na maioria dos casos baianos está no semiárido, dispondo de poucas opções de emprego.

Estudos realizados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), mostram que para cada emprego direto criado pela mineração, outros 11 são gerados indiretamente. Conforme dados do IBGE, os salários médios pagos pelo setor mineral são 2,5 vezes maiores que os registrados nos demais setores da economia.

Da Redação | Com informações da Ascom/SDE


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