CPI investiga ataques hackers a provedores no sul do Espírito Santo

Empresários denunciaram à Polícia Civil investidas para desestabilizar a conexão à internet e prejudicar clientes

Casos foram registrados em junho, em municípios da Região Sul do estado | Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Em reunião prevista para a próxima terça-feira (09), às 9 horas, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernéticos ouve representantes de provedores de internet no sul do estado do Espírito Santo. No Plenário Judith Leão Castello Ribeiro, deputados vão apurar as denúncias feitas pelas empresas sobre ataques hackers que visam tornar lenta a conexão à rede mundial de computadores.

Os casos foram observados no mês de junho, nos municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta, Atílio Vivácqua, Venda Nova do Imigrante, Iconha, Castelo, Dores do Rio Preto e Marataízes. A Delegacia de Crimes Cibernéticos investiga ocorrências relatadas pelos empresários do ramo. Segundo informações, os ataques são de várias partes do mundo.

Como consequência, houve aumento na reclamação por parte dos clientes devido à instabilidade da rede e migração para outras empresas, causando prejuízos. A prática se configura como crime de interrupção ou perturbação do serviço telefônico ou informático, conforme o artigo 266 do Código Penal. A pena prevista é de detenção de um a três anos, além de multa.

Conforma destaca documento assinado pelo deputado Bruno Lamas (PSB), proponente da reunião, diferentemente dos ataques hackers mais comuns, que visam extorquir suas vítimas, há empresas que financiam ilicitamente práticas de concorrência fraudulentas para desviar a clientela em proveito próprio ou alheio.

Por Marcos Bonn


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